quarta-feira, 28 de maio de 2014

Troquem o comandante do barco

A desculpa esfarrapada da diretoria quando demitiu o Eutrópio (o treinador que conquistou em sequência o acesso e o título do Campeonato Catarinense foi demitido, de acordo com o gerente de futebol, Rodrigo Pastana, por causa das duas derrotas nas duas primeiras rodadas do Brasileirão) pelo visto não está servindo, agora, para demitir o Guto Ferreira. Ou seja, critério é algo que passa longe do Scarpelli.

Sob o comando do atual treinador, para se ter noção da tragédia, o Figueirense venceu apenas um jogo dos seis que disputou e, pior, o time como um todo não apresentou absolutamente nada. A vitória para cima do Corinthians mascarou por um determinado momento a falta de qualidade da equipe. Perder é mais do que normal, tudo bem, faz parte; só que perder sem mostrar praticamente nenhum resquício de futebol é demais.

Volante sem qualidade sendo o responsável pela armação das jogadas, laterais que entram em campo apenas para marcar (e ainda por cima marcam mal), meias jogando praticamente sozinhos, atacantes que finalizam muito pouco ao gol, alterações durante o jogo completamente ridículas, jogadas ensaiadas inexistentes, esquema tático confuso etc: esse é o emaranhado em que transformou-se o Figueirense.

O problema, portanto, é somente do treinador? Claro que não! Os jogadores, evidentemente, também tem culpa no cartório, afinal de contas são eles que entram em campo. Mas, se os "resultados negativos" serviram de base para justificar a demissão do Eutrópio, por que, então, não servem, também, para despachar de uma vez por todas o Guto Ferreira?

Ainda dá tempo de arrumar a cagada que fizeram. Basta trocar imediatamente o comandante do barco, trazer um treinador acostumado a lidar com situações como essa, contratar jogadores que cheguem imediatamente para ser titulares, rezar e, ao final, torcer para que tudo dê certo. Simples assim!

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Tudo, completamente tudo errado

Neste domingo o Figueirense brincou de jogar mal. Que partida medonha, medíocre e horrorosa que o time fez. O Goiás, por outro lado, ficou na dele. Anotou um gol logo no início da partida, e depois soube administrar o resultado sem maiores problemas.

Eu não sou muito de falar sobre esquema tático, até porque o objetivo do blog é outro, mas depois deste confronto ficou claro, pelo menos para mim, que o Figueirense nada mais é do que um amontoado de jogadores que não sabem ao certo o que fazem dentro de campo. E o responsável por tudo isso tem nome: Guto Ferreira.

O que o Guto Ferreira trouxe de "novo" desde sua chegada ao clube? Nada, absolutamente nada! Ontem, por exemplo, jogamos a partida inteira com dois meias (Marco Antônio e Giovanni Augusto), no entanto quem armava o time era o volante Paulo Roberto. Meus Deus! Desde quando o Paulo Roberto, ou qualquer outro volante do elenco, tem qualidade suficiente para ser o cara que arma as jogadas do time?

Marco Antônio e Giovanni Augusto jogando descentralizado, um em cada lado, porém, sozinhos, sem ter em quem tocar a bola, já que os laterais do Figueirense simplesmente não se apresentavam para jogar, não subiam, não passavam da linha do meio de campo. Aliás, gostaria de lembrar qual foi a última partida que um dos laterais chegou à linha de fundo e cruzou a bola para a área.

Se demitiram o Eutrópio por causa de duas derrotas (essa foi a "mentirinha" contada pelos dirigentes do clube), por que, então, o Guto Ferreira, que perdeu cinco dos seis jogos desde que assumiu, continua no cargo de treinador do Figueirense? Alô Rodrigo Pastana! Alô Wilfredo Brillinger! Vocês, por gentileza, poderiam nos explicar a falta de critério neste caso?

sexta-feira, 23 de maio de 2014

O porco passou do ponto

E aí galera do mal, beleza? Já aviso de antemão que eu não assisti o jogo de ontem. Portanto, não posso dizer absolutamente nada a respeito do rendimento do Figueirense. Mas, pelo que li por aí, ao que parece a partida como um todo acabou sendo muito ruim, e a vitória pelo placar magro de 1 a 0 foi uma benção para o Palmeiras, pois o confronto merecia, no máximo, um "belo" 0 a 0.

Se o Figueirense jogou bem ou não, tanto faz, pois no final das contas saímos de campo derrotados. Ruim para o time, evidentemente, que podia engatar uma boa sequência de resultados positivos depois da épica vitória sobre o Corinthians no domingo passado.

Mas o que realmente importa é que, enfim, o Figueirense voltará a jogar em casa, no Scarpelli, o que certamente fará uma enorme diferença. Esperamos, todos, que, diante do Goiás, a equipe se recupere e vença novamente na competição, principalmente porque daqui para frente não haverá mais a desculpa da perda de dois mandos de campo.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Porco assado

Nesta quinta-feira o MAIOR DO ESTADO enfrentará o Palmeiras em partida válida pela sexta rodada do Brasileirão. O confronto será na Fonte Luminosa, em Araraquara, estádio que me fez lembrar do Chapecoense. Por que será, heim?

Desafio interessante para o Figueirense, já que Palmeiras é, sem dúvida, uma das maiores incógnitas da competição, pois ninguém sabe ao certo se o time deles é bom ou ruim e, também, se engrenará ou entrará numa crise a qualquer momento.

O alvinegro, por outro lado, chega para este jogo com a moral e o ânimo da rapaziada bem mais elevado. Um coisa é entrar em campo com quatro derrotas e nenhum gol marcado na bagagem, outra é entrar em campo após uma vitória sobre o Corinthians na estreia oficial do Itaqueirão.

Se porventura nenhum imprevisto de última hora aconteça, tudo leva crer que Guto Ferreira repetirá a mesma escalação que iniciou a última partida. E é realmente isso que ele tem que fazer. Seria uma tremenda burrice mudar o time agora.

quarta-feira, 21 de maio de 2014

De volta à realidade

O Figueirense fez história no domingo. A vitória sobre o Corinthians no Itaqueirão, estádio que sediará a abertura da Copa do Mundo no Brasil, será inesquecível. Nenhum outro time catarinense conseguiu um feito como este, e provavelmente jamais conseguirá.

E, por falar nos demais times catarinenses na competição, acredito, ou melhor, tenho certeza que o Figueirense é, sem dúvida, a equipe mais preparada e mais qualificada dentre as três, apesar dos inúmeros problemas e do péssimo início de campeonato.

Temos neste momento três pontos, é verdade, mas é importante lembrar que ainda não jogamos em casa, diferentemente de Cri"ciúme" e Chapeco"índio", que já atuaram três vezes em seus estádios, e mesmo assim encontram-se muito próximo da gente.

A situação do Figueirense no Brasileirão poderia ser bem melhor se não tivéssemos que cumprir os jogos de suspensão longe do Scarpelli.

Portanto, no embalo da vitória no Itaqueirão, daqui para frente temos que engatar uma boa sequência de resultados positivos, tirando, principalmente, proveito dos jogos em casa, para, aí sim, se recuperar de uma vez por todas na competição.

PS: A rodada da Série B desta terça-feira terminou e, baseado nos resultados, só posso dizer uma coisa: o cavalo paraguaio está de volta, mais cedo do que se imaginava.

domingo, 18 de maio de 2014

ITAQUERAZO!

Chupa, sociedade! Chupa, mundo! O MAIOR DO ESTADO simplesmente venceu o Corinthians no jogo de inauguração do Itaqueirão, estádio da abertura da Copa do Mundo e, com isso, iniciou de uma vez por todas o Campeonato Brasileiro.

Primeiro gol marcado, primeira vitória... Deu tudo certo neste domingo. O Figueirense mereceu a vitória, pois teve postura de time grande. Não se amedrontou diante de um adversário forte, na inauguração de seu próprio estádio. Coisa de cinema!

Dito isto, uma semana de silêncio aos secadores, que não passam de torcedores de times insignificantes, que nunca, jamais e em hipótese alguma conquistariam um feito como esse. Curvem-se à nós. E, claro, calem-se!

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Ei, você aí, me dá um dinheiro aí?

O homem forte do futebol do Figueirense, Rodrigo Pastana, volta e meia vem à público informar que são inúmeras as dificuldades para contratar jogadores no mercado, pois a condição financeira do clube é extremamente delicada. No transcorrer do Campeonato Catarinense, no entanto, lembro dele falando várias vezes que reforços de qualidade chegariam antes do Brasileirão começar. Até agora, nada!

Gostaria de entender, sinceramente, como que um time da Série A do Campeonato Brasileiro, por mais reduzido que seja o seu orçamento, pode encontrar dificuldades para contratar, por exemplo, um lateral-esquerdo. Não é possível que no Brasil ou em outros países da América do Sul não esteja disponível pelo menos um jogador bom e "barato" nesta posição. Sério!

Além disso, se o presidente costuma dizer em alto e bom som que todas as dívidas do clube são perfeitamente sanáveis, e que, inclusive, algumas delas estão sendo devidamente quitadas (de acordo com um grupo de Conselheiros a estimativa é que até o final desde ano as dívidas cheguem na casa dos 80 milhões de reais), por que, então, a desculpa da falta de dinheiro é sempre utilizada para justificar a escassez de reforços?

segunda-feira, 12 de maio de 2014

Nem os santos ajudaram

Quando a fase é ruim tudo conspira contra: o time não joga bem, o treinador comete inúmeros erros, o trio de arbitragem faz um monte de lambanças, e a torcida a cada dia que passa vai perdendo as esperanças.

Sobre a partida contra o Santos, especificamente, o Figueirense não jogou absolutamente nada. Nem mesmo os erros absurdos da arbitragem (pênalti clamoroso não marcado em Arthur, e impedimento escandaloso não marcado no primeiro gol dos santistas) foram determinantes no placar.

Pela terceira vez consecutiva o comandante alvinegro resolveu tirar o Marco Antônio - que, diga-se de passagem, é o único meia-armador entre os titulares - e, pela terceira vez, o time acaba recuando e sofrendo gols dos adversários, ou simplesmente abdica de jogar. O que ele tem contra o Marco Antônio?

E aí, caros dirigentes, vão demitir o Guto Ferreira? O Eutrópio, por exemplo, foi demitido com um acesso à Série A, um título Estadual, e apenas duas derrotas no Campeonato Brasileiro. Onde está a coerência de vocês?

Bom, cobrar coerência de uma diretoria que empresta titular poucas horas antes de uma partida, demite treinador com apenas duas rodadas, e que justifica toda sua incompetência por causa da falta de dinheiro é, no mínimo, incoerência da minha parte.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

O problema é mais pra cima

O problema do Figueirense era treinador? Pelo visto, não! O problema, então, são os jogadores? Pode ser que sim, pode ser que não... O time/elenco não é nenhuma máquina, mesmo assim está longe, muito longe de ser ruim. O que acaba prejudicando o andamento de um bom trabalho são as picuinhas nos bastidores que, por sinal, são inúmeras.
 
Por mais que o gerente/diretor de futebol, Rodrigo Pastana, diga que não há nada de anormal acontecendo, é óbvio que o relacionamento dele com jogadores e integrantes da comissão técnica não é nada bom, e piorou ainda mais depois das saídas do Eutrópio e do Assunção. O ambiente interno no clube não podia ser pior.
 
Está na hora, portanto, de um certo dirigente entrar em ação. Todo mundo fala, dá palpite, emite opinião, menos a pessoa teoricamente mais importante do clube, no caso, o presidente. Dar as caras somente nos momentos bons e nas conquistas é fácil, mas ao que parece é extremamente difícil ele dar sinal de vida num momento como esse.
 
E o torcedor, como fica diante de tanto disse-me-disse? Com uma enorme cara de tacho, imaginando um monte de coisas, sem saber o que se passa no clube, afinal de contas ninguém aparece para dizer o que realmente está acontecendo, principalmente o presidente.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Copa do Brasil na hora certa

Ainda bem que enfrentaremos o Bragantino pela Copa do Brasil nesta quarta-feira. Jogo bom para esquecer, ou pelo menos tentar esquecer um pouco o péssimo e inesperado começo de Campeonato Brasileiro do Figueirense, ainda mais porque Bragança Paulista nos trás boas lembranças.
O Bragantino é um time da famigerada Série B, campeonato com equipes muito fracas, cujo nível técnico é baixíssimo. Está longe, muito longe de ser um Internacional, um São Paulo ou um Cruzeiro, por isso derrotá-los virou necessidade e, acima de tudo, obrigação. Retornar do Interior de São Paulo com um empate e/ou derrota na bagagem agravará ainda mais a crise noMAIOR DO ESTADO.
A formação da equipe (escalação e esquema tático) é o de menos. O importante é vencer, de preferência eliminando o jogo da volta. Só um time muito ruim consegue perder do Bragantino, como foi o caso de uma certa agremiação aqui de Floripa, que conseguiu a proeza de ser derrotado por eles, e, pior, jogando dentro de casa.
Por fim, venho por meio deste desejar sorte ao Jo”inveja” e ao Cri”ciúme”, que enfrentarão nesta rodada da Copa do Brasil adversários muito difíceis, complicados de se bater. Não, espera…