segunda-feira, 30 de julho de 2012

Sem saída

É triste, muito triste começar outra semana falando sobre mais uma derrota do Figueirense. Está se tornando rotina, corriqueiro e comum ver nosso time perder. Já são doze, repito, doze jogos sem vencer; cinco derrotas consecutivas. Uma vergonha! O que me deixa incrédulo e, ao mesmo tempo, indignado, é a falta de ação de nossos dirigentes, em especial do nosso presidente, que pelo visto não tem controle algum da situação. É uma verdadeira vaquinha de presépio, que aparenta estar mais comprometido com os "parceiros" do que com o clube em si. Onde estão as contratações? Será que ninguém percebeu ainda que o problema não é e nunca foi treinador, mas a falta de jogadores de qualidade no elenco? 

Pablito aprontou das suas novamente contra o Botafogo... Não jogou nada (eu quero é novidade), foi expulso, deixou o time na mão e saiu de campo como se nada tivesse acontecido. Eu não consigo entender como é que permitem, deixam um pereba desses jogar no time titular do Figueirense. Por que esse cara ainda está em Florianópolis? E o Aloísio? Quando é que ele vai deixar de perder tantos gols feitos na cara dos goleiros adversários? É impressionante o caminhão de gols que ele perde. Como não acompanhei o jogo - preferi assistir a vingança da Rita contra a Carminha em Avenida Brasil -, não tenho mais nada para falar.

São treze jogos disputados, ou seja, um terço da competição já foi para o saco e agora estamos a 5 pontos do último time que se encontra fora da zona de rebaixamento. A cada rodada a distância deles aumenta, sem contar que a certeza de que seremos rebaixados é ainda maior. Cedo para pensar em rebaixamento? Pessimismo da minha parte? Claro que não. Sinceramente eu não acredito mais. Sei que faltam vinte e cinco jogos para serem disputados, e que no futebol tudo pode acontecer, mas um time que conquistou apenas uma vitória em treze partidas não merece o crédito, a confiança de ninguém. Prefiro encarar a realidade agora do que que ter que passar o campeonato inteiro me iludindo e acreditando que iremos nos livrar dessa.

Vou deixar que as coisas aconteçam normalmente, e da mesma forma passar a não acreditar em mais nada. Aos torcedores alvinegros - e eu me incluo nessa - desejo apenas sorte, talvez essa seja a única coisa que permita uma reviravolta do Figueirense na classificação do campeonato brasileiro.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Mais uma derrota

A derrota para o Internacional todo mundo sabe que aconteceu, evidentemente. A novidade, todavia, é que dessa vez o Figueirense levou apenas um gol do adversário; isso mostra que o time está evoluindo. No próximo jogo, que será diante do Botafogo, como estamos mostrando sinais de evolução, a tendência, segundo os búzios, é que sairemos de campo sem levar gols, ou seja, provavelmente conseguiremos arrancar um digno empate de 0 a 0 contra outro time que, da mesma forma como o nosso, está há um certo tempo sem saber o que é vencer.

Amigos e amigos, hoje (quinta-feira) vocês vão ver, ler ou ouvir que o Figueirense fez uma boa partida contra o Internacional, e que por detalhes não conseguiu pelo menos empatar o jogo; que os jogadores do Figueirense se esforçaram, lutaram - isso mesmo, lutaram -, honraram a camisa do clube e que ainda por cima foi prejudicado pela arbitragem nos minutos finais do confronto. Muitos trouxas vão acabar caindo nesse papo furado e permanecer confiantes na recuperação do time, que acontecerá sempre na próxima rodada. Já os que não são tão trouxas assim, volta e meia denominados "corneteiros", e eu me incluo nessa, dirão o contrário, que o time não jogou absolutamente nada, até porque se tivesse jogado bem teria conquistado no mínimo um empate contra os gaúchos.

Essa história de jogar bem e não vencer me faz lembrar, recordar as derrotas heroicas do time do mangue no ano passado. Aliás, impressiona a semelhança entre as campanhas dos dois times: a montagem do elenco, as trocas de treinadores, as contratações errôneas, a falta de contratações pontuais, a má vontade de certos jogadores e a disputa nos bastidores entre os próprios dirigentes do clube seguem rigorosamente aquilo que provavelmente deve estar escrito na cartilha do rebaixamento.

Sobre o jogo em si não tenho muito o que falar, ou melhor, não falarei absolutamente nada. Se perdeu, de novo, querem que eu fale o quê? Que o time jogou bem, que faltou sorte, que isso, que aquilo... Vergonha!

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Compra o caixão e manda abrir a cova no cemitério mais próximo


NO ANO QUE O FIGUEIRENSE MAIS ARRECADA, OS INCOMPETENTES (DIRIGENTES) CONSEGUEM A PROEZA DE MONTAR UM DOS PIORES TIMES DA HISTÓRIA DO CLUBE.

Seja o que Deus quiser

O que esperar do jogo de logo mais contra o Internacional? Não sei, sinceramente e com todo respeito a vocês, queridos leitores deste humilde blog, não sei. Eu poderia estar aqui me iludindo à toa, acreditando piamente na vitória do Figueirense e, consequentemente, na conquista dos três, porém, infelizmente nossa realidade sequer nos permite sonhar com essa hipótese. Nesse momento, o único fator que está ao nosso lado é o retrospecto diante do time gaúcho nos jogos realizados no estádio Orlando Scarpelli, que se não me falhe a memória até que é bom.

O Internacional vem para cá com dois desfalques importantes: Oscar e Leandro Damião, ambos convocados e à disposição da seleção brasileira para os jogos olímpicos de Londres que por sinal começa sexta-feira. Outro que não joga é o atacante uruguaio e recém contrato, Diego Forlán. Em contrapartida, quem está retornando ao time titular é o meia D'Alessandro, desfalque dos colorados na última rodada, na goleada de 4 a 1 para cima do Atlético/GO.

Em relação ao Figueirense algumas novidades, ou melhor, várias novidades. Além do novo treinador (Hélio dos Anjos), que foi apresentado oficialmente ontem à tarde no CT do Cambirela, quem está retornando é o atacante Loco Abreu, que a princípio ficaria de fora dos gramados por mais tempo, para se recuperar de um estiramento muscular que sofreu no jogo de estreia diante do Atlético/MG. Wilson não joga: com dores no joelho o goleiro alvinegro foi vetado, e em seu lugar entra Ricardo. O zagueiro Canuto ocupa a vaga de Fred, que foi expulso no jogo contra o São Paulo. Na lateral-direita jogará o improvisado Doriva - estamos chegando em agosto e até agora nada de lateral-direito pintando no Scarpelli -, enquanto que no meio-campo Jackson entra no lugar de Almir. No ataque três atacantes: Caio, Júlio César e Loco Abreu.

Sendo assim, o provável time titular do Figueirense para o jogo contra o Internacional deverá ser formado com: Ricardo; Doriva, Canuto, Anderson Conceição, Guilherme Santos; Jackson, Túlio, Pittoni; Caio, Júlio César e Loco Abreu.

Hélio dos Anjos optou por um esquema 4-3-3, que está em moda atualmente no futebol brasileiro. É difícil ver uma equipe que não jogue dessa forma. Não acho ruim, pelo contrário, o problema é que para o esquema funcionar o time tem, deve ter um "camisa 10" de verdade, coisa que hoje não temos. Será que Pittoni tem condições de ser esse cara no jogo desta noite? Apesar de não ser um armador, preferiria que ele (Hélio) tivesse optado pelo Roni.

Vamos ver no que vai dar. E, para finalizar, repito o que escrevi no título da postagem: SEJA O QUE DEUS QUISER!

terça-feira, 24 de julho de 2012

Vamos de Hélio dos Anjos...

Hélio dos Anjos é o novo treinador do Figueirense! Já que a contratação de Adílson Batista - praticamente dada como certa - sofreu um revés de última hora, imaginei que o pessoal iria atrás de um treinador no mínimo com as mesmas características, mesmo perfil dele, o problema é que o mercado de treinadores no futebol brasileiro está cada vez mais escasso, sem contar que os melhores encontram-se empregados. Não sei e não me interessa quanto o Hélio dos Anjos receberá por mês, mas se iriam pagar algo em torno de 200 mil para o Adílson, penso que nossos dirigentes poderiam ter sido um pouco mais audaciosos na contratação de outro treinador. Dizem as más línguas que o novo treinador do alvinegro se encaixa perfeitamente na filosofia que a diretoria pretende seguir daqui para frente, o que, segundo consta, foi o principal motivo para Adílson não ter acertado com o clube.

Vão parar no Hélio dos Anjos? Será que a diretoria do Figueirense não vai contratar mais nenhum jogador? E se contratar, quando é que eles vão chegar? Nesse ano, ainda? Na minha opinião o problema não está no comando da equipe, mas na qualidade do grupo de jogadores. Vamos permanecer com Coutinho atuando na lateral-direita até o final do campeonato? Júlio César improvisado como camisa 10? Almir sendo o responsável pela armação do time? Com esse time não vai ser o Hélio dos Anjos, o Hélio do Céu, o Hélio da Multiplicação dos Pães etc, que tirará o Figueirense da situação em que se encontra atualmente na tabela de classificação. Contratar o mecânico e não lhe dar as ferramentas para concertar o carro não adianta nada.

É o terceiro treinador que o Figueirense contrata em pouco mais de sete meses, o que escancara, demonstra e evidencia sobremaneira as inúmeras cagadas que nossos dirigentes fizeram nesse ano. O torcedor alvinegro vem fazendo a sua parte, outros teriam simplesmente largado de mão, por isso agora está mais do que na hora da diretoria fazer a sua também, e muito bem feita, diga-se de passagem.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Já não existe mais luz no fim do túnel

Não há como falar do jogo de ontem sem citar a guerra de bastidores que está se passando no Figueirense. O confronto contra o São Paulo foi colocado em segundo plano, passou totalmente desapercebido, e vai continuar passando, ou vocês acham que os comentários de hoje vão se ater àquilo que aconteceu durante os 90 minutos do jogo? Claro que não!

Sobre a partida, especificamente, novamente, segundo a imprensa, o Figueirense fez uma boa atuação, porém, como sempre, acabou sendo derrotado. Eu não assisti o jogo, apenas ouvi, sem dar muita atenção, diga-se de passagem. Não consigo entender como um time vem "jogando bem", mas não vence há dez jogos. É o famoso namora, namora, mas não beija.

Retornando ao assunto principal - sim, o assunto principal não é o jogo -, o que está acontecendo no estádio Orlando Scarpelli é simples: o$ intere$$e$ pe$$oai$ de parceiro$, "amigo$", inve$tidore$ ou $eja lá quem for, estão muito acima daquilo que o clube (diretoria, jogadores, comissão técnica e torcedores) têm que efetivamente se preocupar. Não é possível, ou melhor, é inadmissível que em plena segunda-feira, após mais uma rodada do campeonato brasileiro, estejamos aqui discutindo esse imbróglio envolvendo pessoas que diziam de peito aberto ser parceiras. Aliás, ontem o presidente do Figueirense disse que se o investidor (Wilfredo) sair, ele também sai. Espera aí: o comprometimento daquele que deveria ser o manda chuva é com o clube ou com seu amigo investidor?

A informação que surgiu agora pouco, de última hora, segundo o sempre bem informado Tainha, é que Eduardo Uram não está mais no Figueirense. Divergências entre ele e representantes da Alliance Sports fizeram com que sua saída fosse concretizada. Não estou triste, pelo contrário. Sempre fui contra a interferência dele no clube; contratações de jogadores e até mesmo treinadores tinham que ter o seu aval. Quem acompanha esse blog sabe exatamente a minha posição, por isso não posso e não tenho como lamentar sua saída. O que se comenta por aí é que o "culpado", o pivô de todas essas divergências entre Alliance e Uram é Marcos Moura Teixeira, que por sinal é muito mais do que apenas um dirigente qualquer do Figueirense.

Sinceramente não sei qual o futuro do Figueirense no campeonato brasileiro. Como o futebol é uma caixinha de surpresas, tudo pode acontecer. Espero que o time se recupere, afinal sou torcedor e não me sinto bem com essa confusão. O que me deixa chateado e desiludido é que os culpados não são os jogadores, mas a própria diretoria do clube.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Eu mando mais do que você!

Ontem eu havia dito aqui no blog que não falaria nada até a semana que vem, porém, agora que estou com a cabeça um pouco mais fria, após refletir bastante nessa noite (jura, né?), resolvi elaborar um breve comentário não da derrota, especificamente, mas do momento pelo qual está passando o Figueirense como um todo, dentro e, principalmente, fora de campo. 

Quando um clube de futebol passa por problemas internos, do tipo quem manda mais ou quem manda aqui sou eu, normalmente as coisas dentro de campo acabam indo de mal a pior. Vejo o Figueirense passando por uma situação como essa. O problema maior vem de fora e, infelizmente, acaba refletindo na péssima campanha que o time vem fazendo no campeonato brasileiro. Sim, eu seu sei que existem exceções, clubes que têm problemas infinitamente superiores aos nossos e que o rendimento da equipe não reflete aquilo que acontece fora de campo, mas todo mundo sabe que isso não é regra.

É presidente (fantoche) querendo mandar mais do que os outros, mas que não tem força alguma perante àqueles que realmente mandam no clube; é conselho deliberativo inoperante - do jeito que está não faz sentido ele existir, na boa -; é diretor de futebol, que não se dá bem com determinados jogadores, ou vice e versa, insatisfeito com sua posição no clube; é investidor, que até ontem era um mero desconhecido perante os torcedores, se metendo onde não deve e percebendo que o futebol não é aquela mina de dinheiro que ele supostamente deve ter imaginado que poderia ser; é empresário palpitando, também, na contratação ou demissão de treinador; ou seja, a bagunça se formou, o amadorismo foi impregnado e a confusão está generalizada.

Digamos que exista uma empresa, cheia de problemas, cuja responsabilidade é dividida  de forma igualitária entre você e mais quatro "donos". No início tudo transcorre muito bem, com naturalidade, só que de repente a relação entre os cinco sócios começa a ruir, pois cada um percebe que tem condições de mandar mais do que os outros. Para não ficarem sem poder perante os demais, dois resolvem se juntar, mais dois resolvem se juntar também e um deles acaba ficando sozinho, mas com um grande trunfo em suas mãos: os funcionários estão do seu lado. Para tentar dar um basta na situação, já que em razão do imbróglio a produção e o faturamento da empresa começou a cair, os cinco sócios resolvem contratar um profissional qualquer, sem formação superior e muito menos especialização, para tentar colocar a empresa nos eixos novamente. Dois indicam esse, dois indicam aquele e um indica um outro qualquer; acabam contratando alguém. Esse alguém chega com o discurso forte, dá uma porrada na mesa e consegue mostrar resultados positivos logo de cara. Com o passar do tempo, entretanto, os cinco sócios continuam divergindo uns dos outros, agora por causa da contratação desse "profissional". Os problemas voltam à tona e o faturamento da empresa começa a cair novamente, dessa vez abruptamente. Dois sócios dizem: "Eu falei que não era para contratar"; os outros dois sócios dizem: "Eles tinham razão, mas não vamos dar o braço a torcer"; e o sócio solitário diz: "Não estou nem aí". Sabem o que vai acabar acontecendo? Os sócios vão pegar tudo aquilo que lhes pertencem e debandar, e a empresa vai acabar fechando as suas portas com um rombo desgraçado de herança para quem quiser assumir ela posteriormente.

Agora sim: até semana que vem!

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Essa porra de time...

Só voltarei a falar dessa porra de time na semana que vem, e olhe lá. Mesmo que no domingo essa porra de time goleie o São Paulo por 30 a 0, é triste dizer isso, mas estou sem ânimo e sem um pingo vontade de comentar qualquer coisa sobre essa porra de time.

O pior de tudo, o que mais entristece, meus amigos, é ter que ouvir ou ler da imprensa de nossa cidade, e principalmente de certos dirigentes pavônicos do clube, que a culpa é da torcida do Figueirense que, segundo eles, ao invés de ir ao estádio para incentivar vai para vaiar essa porra de time.

O problema do Argel: abrir a boca


Por incrível que pareça as coisas transcorriam relativamente bem. Mesmo com a péssima fase que o Figueirense está passando (oito jogos sem vitórias), Argel não vinha sendo tão criticado quanto merecia, ou merece. Alguns setores da imprensa esportiva da cidade, inclusive, acreditam piamente que o time vem apresentando um bom futebol, e por isso nosso treinador é o que tem a menor parcela de culpa de toda a situação. Só que ontem o Argel resolveu abrir o bico e falou um monte de bobagens. Meu Deus!

Argélico disse que, enquanto estiver no comando técnico do Figueirense, nenhum jogador será contratado, ele confia no elenco que tem. Trata-se de uma decisão que partiu dele, somente dele e de mais ninguém. Será? Se for verdade, estamos perdidos. Não é possível que ele esteja satisfeito com o elenco que tem em mãos; não é possível que ele não queira que sejam contratados mais jogadores.

Esse é o grande problema quando contratam um treinador de série C para treinar um time de série A. O cara se ilude demais, até porque estava acostumado a lidar com elencos pequenos, jogadores baratos e desconhecidos. Nos times anteriores que ele treinava o Doriva seria craque, o Pablo capitão, o Coutinho referência e o Aloísio ídolo, só que no Figueirense as coisas são completamente diferentes.

Além disso, existe a questão do Pablo. Depois de ser praticamente descartado pelo próprio treinador, colocado de lado, treinar em separado, sequer relacionado para ficar como opção no banco de reservas, após curta passagem no frigorífico alvinegro, eis que ele ressurge das trevas e aparece novamente como titular da equipe. Nenhum clube do Brasil, do exterior e de outro planeta demonstrou interesse no seu futebol, por isso ele acabou permanecendo no Figueirense e, de brinde, acabou conquistando novamente a vaga de titular na lateral-direita do time.

Lamentável Argel, LAMENTÁVEL!!!

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Dilema...

O Figueirense convive com um dilema: troca ou não troca de treinador? Enquanto outros treinadores que já passaram por aqui foram demitidos por muito menos - coloca menos nisso -, Argel ao que parece continua firme e forte no comando técnico da equipe, mesmo que o time esteja há oito jogos sem vencer. O jogo de amanhã diante do Atlético/GO, diga-se de passagem, lanterna da competição, será o divisor de águas para definir de uma vez por todas se ele fica ou não fica. Creio que apenas uma vitória garante sua permanência no cargo, caso contrário é "Adeus, Tia Chica" e "Um abraço para o gaiteiro".

Minha opinião: Acho que o Argel é o menos culpado de toda a situação pela qual o time do Figueirense está passando na competição, no entanto continuo achando ele muito fraco e com pouca experiência, pouca cancha para treinar um time de série A. Nas últimas duas ou três temporadas os dirigentes alvinegros vêem tendo mais sorte do que juízo. É bem verdade que eles apostaram no Márcio Goiano, e de certa forma deu certo; apostaram no Jorginho, e também foi outro que deu certo; apostaram no Branco, e tirando as finais do campeonato catarinense, o trabalho dele foi quase perfeito; e, por fim, resolveram apostar agora no Argel, que até o presente momento infelizmente não mostrou a que veio. O discurso é forte, mas na prática nada daquilo que ele fala acontece. Não há treinador que resista no cargo se o time que ele treina não vence as partidas, mesmo que o rendimento da equipe seja satisfatório.

Hoje em dia o trabalho de um treinador de futebol se resume apenas em duas coisas: vitórias e, consequentemente, títulos. Treinadores que comandam equipes que fazem boas campanhas, mas que em contrapartida não ganham nada, normalmente não são bem quistos. Tem um treinador lá na Itália, se não me falha a memória o nome dele é Claudio Ranieri, cujo currículo apresenta passagens por grandes times, como Chelsea, Atlético de Madrid, Inter de Milão, Roma e Juventus, por exemplo, nunca conquistou absolutamente nada, nem mesmo um torneio quadrangular de pré-temporada. Sendo você presidente de um clube de futebol, por acaso contrataria um treinador como ele para ser o comandante de sua equipe? Se fosse eu, claro que não! Mas há quem contrate, há quem insista em algo cuja tendência é de que 99.99% da chance de dar errado é praticamente certa.

Voltando ao assunto "Argel", realmente o jogo contra o Atlético/GO pode, ou melhor, deve definir futuro dele no comando na equipe. Se o Figueirense não voltar de Goiás com uma vitória, penso que no dia seguinte outro treinador tem que ser apresentado no Scarpelli, até porque nem mesmo os treinadores considerados top's de linha resistiriam.

Depois do jogo de amanhã voltamos a conversar...

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Os maiores erros vêm de cima

A situação pela qual o Figueirense está passando é extremamente preocupante! Infelizmente nossos dirigentes estão seguindo rigorosamente a mesma cartilha que o time do mangue seguiu no ano passado, que acabou culminando numa fraquíssima campanha e consequentemente no rebaixamento com bastante antecedência em relação aos outros três times que também caíram. A semelhança impressiona, tanto é que se não soubéssemos de quem se tratam, diria eu, por exemplo, que os dirigentes do Figueirense e do leão banguela são as mesmas pessoas.

Um terço da competição já foi para o "espaço". Dos 27 pontos disputados, o Figueirense conquistou apenas 8 pontos, o que dá um aproveitamento inferior a 30%, típico de quem consegue a proeza de ser rebaixado. Cinco destes nove jogos foram realizados no Scarpelli, sendo que em casa conquistamos somente 6 pontos (1 vitória, 3 empates e 1 derrota).

No meu ponto de vista o maior de todos os erros está na montagem do elenco. Como é que um time da série A, que está investindo uma fortuna no Loco Abreu - neste caso eles (dirigentes) acertaram -, não tem a capacidade de trazer dois bons laterais - pelo menos um lateral-direito decente, mesmo que seja um pouquinho melhor do que aquilo que temos, ou melhor, não temos - e um meio-campo armador, o chamado camisa 10? Não é possível que estejamos indo para a décima rodada do campeonato brasileiro com o Coutinho improvisado na lateral-direita da equipe.

O jogo de sábado contra o Atlético/MG não foi ruim, pelo contrário, foi um jogão. Perdemos, mas poderíamos ter vencido. Apesar de sair perdendo num pênalti que para este que vos escreve não ocorreu, na hora deu para ver muito bem que o Doriva sequer encosta no jogador adversário, o Figueirense se ajeitou em campo por incrível que pareça passou a jogar melhor, virou o jogo e no início da segunda etapa ainda conseguiu ampliar o marcador. 

O placar 3 a 1 nos mineiros era tudo que precisávamos para se recuperar na competição, até o momento em que Loco Abreu pediu para sair e no seu lugar Argeu optou em colocar Aloísio, que entrou e não fez nada, de novo, além de perder um gol feito na cara do goleiro, de novo. Logo após a falha de Aloísio, quem falhou foi o Wilson, que provavelmente estava pensando nas borboletas que iria caçar ao invés da bola que era para ter agarrado, espalmado, afastado etc. Com este gol o Atlético/MG cresceu novamente na partida, e poucos minutos depois eles empataram e viraram o jogo na maior tranquilidade.

Não vou me estender mais em meus comentários. A única certeza que eu, você, todos temos é que vamos sofrer muito até o final do campeonato.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Sinal de alerta ligado

Até que me provem o contrário empatar com o Vasco é um resultado normal, independentemente das circunstâncias do jogo. O problema, no entanto, é que se tratou do terceiro empate consecutivo no Scarpelli e a sétima partida sem vencer no campeonato brasileiro. Em oito jogos, ou seja, 24 pontos disputados, o Figueirense conquistou apenas 8, o que dá uma média pouco superior a 30% de aproveitamento, muito pouco para quem iniciou a competição almejando algo mais importante do que fugir do rebaixamento. A situação atual é crítica, porém não é desesperadora. Temos ainda muito campeonato pela frente, acontece que o tempo passa muito rápido e em breve já estaremos atingindo a metade da competição.

Eu não assisti o jogo, apenas ouvi. Acho que o Argel errou novamente na escalação da equipe. Na minha opinião ele não deveria ter escalado o Marquinhos como titular. Acho que em forma o Roni não pode ser reserva dessa equipe, jamais. Aliás, é bem verdade que o Marquinhos errou no lance que proporcionou o gol do Vasco, mas quem realmente falhou foi o Wilson. Um goleiro da qualidade dele não pode, não deve tomar um gol daquele. O primeiro tempo foi de total domínio dos cariocas.

No segundo tempo a cara do jogo mudou, e o Figueirense foi quem partiu para cima do adversário. Logo no início da segunda etapa o árbitro marcou acertadamente um pênalti para nós, mas infelizmente Júlio César desperdiçou o que seria o gol de empate do alvinegro. Apesar do erro a equipe não se abateu e continuou pressionando os vascaínos em busca do gol de empate. De tanto pressionar, após jogada pela linha de fundo - não me recordo quem foi o autor do cruzamento, Roni, como centroavante, oportunista, empatou o jogo.

No final das contas o resultado até que foi bom, principalmente porque o Vasco é um baita time. Eles certamente vão disputar de igual para igual, com qualquer equipe, o título do campeonato brasileiro, da mesma forma como aconteceu no ano passado.

Vamos ver se agora com a presença do Loco Abreu comandando o ataque do Figueirense a montoeira de gols perdidos, desperdiçados por Júlio César, Aloísio, Caio e cia. ltda. chegue ao fim, caso contrário estamos perdidos.

terça-feira, 3 de julho de 2012

Jogada de mestre

A possível contratação de Loco Abreu, um dos maiores astros no futebol brasileiro na atualidade - e não venham me dizer que não só porque agora ele pode vir para o Figueirense -, trata-se de uma grande sacada da diretoria, não há como negar isso, seria uma espécie de dose de adrenalina no torcedor, que realmente está precisando de algo do tipo, já que ultimamente vem levando uma paulada atrás da outra. Não está nada acertado ainda, mas tudo leva crer, tudo indica que na quarta ou no mais tardar na quinta-feira o atacante uruguaio seja apresentado no clube.

Depois de ver o time perder o campeonato catarinense da forma como perdeu para o maior rival, tomando um vareio, sem jogar absolutamente nada; depois de ver o time começar muito mal o campeonato brasileiro; depois de ver um dos seus maiores ídolos (Ygor) ser negociado com o Internacional em meio à disputa da competição; depois de ver alguns jogadores, que muito se esperava deles, não rendendo nem metade do que podem, ou que imaginávamos que poderiam render; nada mais justo seria, no caso, a contratação de um ou dois jogadores de impacto, daqueles que vem num dia e no outro já estão à disposição e em campo como titulares da equipe. Ao que parece está sendo feito isso, pois convenhamos que a contratação de Loco Abreu supera, e como, nossas expectativas, haja vista os nomes de jogadores que poderiam pintar como reforços por aqui.

A contratação de Loco Abreu pode amenizar, dar uma esfriada nos ânimos do pessoal, mas de maneira alguma vai nos fazer esquecer as inúmeras besteiras que a diretoria fez ou continua fazendo neste ano. Claro, temos que dar um voto de confiança sempre. Entretanto, como eu costumo dizer, quem não aceita ser criticado, não merece receber elogios. Uma coisa está ligada a outra. Venho criticando bastante a diretoria do Figueirense pela morosidade, lerdeza e, acima de tudo, pela falta de ousadia na hora de contratar. Vejo que agora eles resolveram agir, um pouco tarde, é verdade, mas como diz o ditado "antes tarde do que nunca".

É importante frisar, salientar que a contratação de Loco Abreu será de extrema importância nos aspectos técnico, tático e de qualidade para a equipe. Artilheiro, matador, sabe se posicionar na área como ninguém e, sem dúvida, não costuma perder tantos gols, como nossos atacantes vem perdendo ultimamente. Ele não vai fazer gols em todos os jogos, evidentemente, mas se as oportunidades surgirem tenho certeza que ele vai guardar. Não se trata apenas de uma jogada de marketing, é muito mais do que isso.

Pode ser que se realmente for contratado Loco Abreu não dê certo com a camisa do Figueirense? Sim, claro que pode. Mas tem uma coisa que é certa: "Mais vale errar por ação do que pecar por omissão".

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Bienvenido, Loco Abreu?

Acho que esqueceram que o campeonato brasileiro já começou

Eu não assisti o jogo entre Figueirense e Palmeiras, apenas ouvi, sendo que, aliás, não prestei muita atenção no embate, estava focado em outras coisas e por isso prometo ser breve nos meus comentários sobre o que aconteceu ontem lá em Barueri. 

Lamento a derrota, claro, principalmente porque novamente saímos na frente do placar e ao final do jogo acabamos sendo derrotados. Fomos bem melhor do que o adversário no primeiro tempo e, para variar, levamos dois dos três gols de maneira absurda, coisa que um time bem armado não costuma levar. Júlio César vem mostrando evolução a cada partida, fez um golaço, mas não pode jogar sozinho. Não acredito que o time tenha sentido falta do Ygor, absolutamente. Tirando aquele lance do primeiro gol do Palmeiras, que no meu ponto de vista houve uma falha de marcação, até que durante os 90 minutos o Doriva foi bem.

No segundo tempo as coisas mudaram, o Palmeiras partiu para cima de nós em busca da virada desde o reinício do jogo. Argel fez três alterações, colocou Roni no lugar de Fernandes, Pittoni no lugar de Botti e, por fim, Aloísio no lugar de Caio; porém nenhuma substituição surtiu efeito, foi como se nada tivesse acontecido.

A vitória do Palmeiras foi justa, apesar do jogo ter sido resolvido, definido apenas no finalzinho, quando tudo parecia que teríamos um empate. Falta muita coisa para melhorar nesse time. Não sei se o Argel dura por muito tempo, não com o elenco que ele tem ao seu dispor. De todos os culpados, sem dúvida a menor parcela de culpa é dele. O que eu tinha para falar sobre o jogo em si era isso.

Ontem mesmo li ou ouvi em algum lugar se o problema do time era o Pablo... Claro que sim, só que não se trata do único dos problemas. É o tipo de comentário oportunista, de quem não tem argumentos suficientes para explicitar a real situação pela qual o Figueirense está passando ou de quem adora aparecer em cima de "polêmicas".

Se antes deste jogo a preocupação em relação à fraquíssima campanha que o time vem fazendo no campeonato brasileiro se mostrava evidente, depois dele, então, ela aumentou ainda mais. O que me incomoda, no entanto, não são nem os resultados negativos da equipe, mas a falta de planejamento da diretoria nesta temporada, o que acaba, consequentemente, respingando dentro de campo.

Não consigo entender, e isso não vem de hoje, o porquê de tanta demora do departamento de futebol ou jurídico do clube, sei lá, para conseguir liberar e/ou registrar o nome de um jogador no BID (Boletim Informativo Diário da CBF). O Edson, por exemplo, zagueiro que retornou de Portugal, está há dois ou três meses apenas treinando, treinando e treinando, porém, até o presente momento ele não foi registrado na CBF. Vocês acreditam nisso? Qual o motivo da demora? Será que o pessoal lá do BID tem algo contra nós?

O burburinho, agora, é que o Loco Abreu pode ser anunciado a qualquer momento como jogador do Figueirense. Ótima, excelente, baita contratação! Se isso realmente acontecer, pontos para o clube. Só que infelizmente e ao mesmo tempo o clube perde ou vem perdendo vários pontos com os torcedores, imprensa etc, até porque desde que o campeonato começou, ninguém foi contratado. Onde está o lateral-direito? Onde está o "camisa 10"?

A única certeza após sete rodadas é que a zona de rebaixamento está batendo à nossa porta, pedindo desesperadamente para entrar. LAMENTÁVEL!!!