Honrar o que está no contrato é o de menos

"A gente vai honrar com todos os compromissos. O Figueirense sempre pagou, desde que entrei em 2010, a não ser nesses seis meses em que a gente ficou afastado, aí as coisas complicaram. O que aconteceu foi de propósito: os jogadores que estavam suando a camisa para manter o time na Série A eu pagava rigorosamente em dia. Agora, àqueles que estavam encostados, que só queriam fazer festa, eu dizia: “Para esses aí atrasa e não paga”. Prioridades. Eu não posso tratar um atleta que treina de manhã e de tarde, que estava lutando para manter o time na Série A, com a mesma consideração que um cara que está encostado." BRILLINGER, Wilfredo. (Fonte)

Você, atacante do Figueirense, que for contratado para fazer gols e, por ventura, sabe-se lá porque, acabar não fazendo nenhum golzinho sequer, ou simplesmente poucos gols, um Loco Abreu da vida, tome cuidado! Baseado na entrevista concedida pelo presidente Wilfredo Brillinger, as chances da sua conta estar vazia ao final do mês é grande, muito grande.

Aliás, isso vale, também, para os goleiros que tomarem gols, os zagueiros que levaram dribles dos atacantes adversários, laterais que não cruzarem, volantes que não desarmarem, e meias que não tiverem 100% de eficiência na armação das jogadas. Todos estão na eminência de não receber absolutamente NADA, independentemente do que está escrito nos contratos.

A responsabilidade na contratação de um jogador não é do próprio jogador, e sim do clube. Se ele vai render ou não o esperado são outros quinhentos. Honrar os compromissos é obrigação, dever de uma instituição que se diz profissional. Caso contrário, o atleta, por intermédio de seus representantes, entra com uma ação na Justiça e, se tiver êxito no pedido da ação, acaba recebendo uma quantia bem acima do que deveria ter recebido à época (valores, estes, corrigidos monetariamente).

Como diria o Vampeta: "Eles fingem que pagam, e eu finjo que jogo".

O todo poderoso assessor do presidente

Dias ou semanas atrás, Wilfredo Brillinger disse, por diversas vezes, que Marcos Moura Teixeira não teria nenhuma ligação com o clube, já que ele passaria a ser, apenas, seu assessor para assuntos de futebol. Ontem, no entanto, para a surpresa de todos, no site oficial eis que aparece o nome de M.M.T., pasmém, como novo vice-presidente de futebol do Figueirense.

Mais uma vez o atual presidente do clube fala uma coisa e, posteriormente, faz algo totalmente diferente do que havia dito. Será que ele aprendeu com o antecessor que, por sinal, tinha a mania feia de desmentir as suas próprias palavras?

Fica difícil de entender como é que alguém demitido do clube vira, pouco mais de dois meses depois, vice-presidente de futebol desse mesmo clube. Mas o que me preocupa, de verdade, é que ele (M.M.T.) terá carta branca para fazer o que bem quiser. Homem forte, heim?

O pior do ano

Eleição feita pelo blog Pombo Sem Asa, do Globo.com, escolheu os cinco piores treinadores do futebol brasileiro em 2012: Hélio dos Anjos, Caio Júnior, Adílson Batista, Emerson Leão e Fernandão foram os agraciados. Adivinhem quem ganhou o "prêmio"? Sim, ele, Hélio dos Anjos, cuja passagem pelo MAIS QUERIDO DE SANTA CATARINA foi, digamos, no mínimo, vexatória.

No Campeonato Brasileiro, Hélio comandou dois clubes, no caso, Atlético/GO (6 jogos) e Figueirense (7 jogos). Nas treze partidas em que esteve a frente dessas duas equipes, o mesmo conseguiu a proeza de obter uma vitória. Isso mesmo, caros amigos, apenas uma vitória.

Mesmo tendo perdido todos os jogos no  comando do Atlético/GO, sabe-se lá porque, o cara é convidado para assumir um time que, por sinal, estava numa situação tão pior quanto a do time goiano. Vai entender... Sinceramente, às vezes queria entender o que deve passar na cabeça de um dirigente que toma uma iniciativa deste naipe.

Coincidência ou não, curiosamente o terceiro colocado na eleição, Adílson Batista, é o atual treinador do Figueirense. Só faltou o Argélico Fucks nesta listagem, não é mesmo?

Outros dois jogadores podem vir dos Pampas

Janniter De Cordes, repórter da CBN Diário, que cobre o dia a dia do Figueirense, está com tudo. Além de trazer a informação de que o clube pode contratar o atacante de Robérson, que pertence ao Grêmio, o mesmo informou, viatwitter, que o volante Josimar e o meia João Paulo, ambos do Internacional, também podem aparecer por aqui a qualquer momento.

Segundo consta, o treinador alvinegro, Adílson Batista, esteve nesta terça-feira em Porto Alegre visitando os dois times da capital gaúcha. O objetivo, certamente, é tentar trazer alguns jogadores para cá, dentre eles Josimar, João Paulo e Robérson; além de outros, é claro.

Sem dinheiro no caixa, praticamente na lama, devendo até as calças, apesar de termos um presidente extremamente rico - foram os Conselheiros que disseram isso -, a tendência é que o Figueirense busque parcerias com outros clubes do país, principalmente naqueles onde o Adílson passou, como jogador e/ou, principalmente, como treinador.

Final de semana sem contratações

Nenhum jogador foi anunciado neste final de semana como reforço do Figueirense. A única novidade - que foi trazida por Cacau Menezes - é de que o volante Tinga (ex-Ponte Preta e Palmeiras) foi contratado, porém, até o presente momento nenhum representante do clube se manifestou ou confirmou a informação.

Outro nome que vem sendo constantemente veiculado nos noticiários esportivos como provável reforço do Alvinegro para a próxima temporada é do atacante Soares, cuja carreira como jogador profissional começou aqui mesmo, no Figueirense, à época comandando pelo próprio Adílson Batista.

Certeza mesmo é que nenhum dos novos contratados (Nem, Leozinho, Danilinho e Eliomar) empolgou alguém. Será que até o Natal ou antes do Ano Novo teremos novidades, mas novidades que realmente agradem e devolvam a confiança aos torcedores alvinegros?

Mais nomes de possíveis reforços surgem

Mais dois nomes de possíveis reforços que podem aparecer no Figueirense na próxima temporada surgiram na tarde de ontem. Tratam-se de dois volantes: o primeiro, William Magrão, que pertence ao Grêmio, mas que atuou nesta temporada pelo Cruzeiro; e o outro, Fernando Bob, campeão brasileiro pelo Fluminense, em 2010, e que atualmente faz parte do elenco do Vitória. Ambos já foram comandados pelo treinador Adilson Batista.

Apesar de contarmos com Adilson - que tem um bom trânsito em alguns clubes onde passou - o Figueirense está encarando um problema que certamente todos os times rebaixados da Série A enfrentam, ou seja, a falta de recursos (verba da televisão, principalmente) para contratar bons jogadores. Os dirigentes alvinegros oferecem um valor, todavia, os atletas (ou seus empresários) estão pedindo, no mínimo, o dobro.

O que me causa estranheza, entretanto, é que certa vez o presidente do clube disse categoricamente, afirmou com todas as letras que, independentemente do rebaixamento, mesmo com a inevitável e drástica redução dos investimentos, ele iria fazer de tudo para montar um elenco forte e de qualidade, com jogadores top de linha.  Pelo visto a realidade é outra e, infelizmente, as promessas tendem a ficar apenas no discurso.

Os primeiros reforços

Ainda não está nada certo (oficialmente), porém, parte dos veículos de informação da cidade dão como certas as contrações de Peter, lateral-direito, ex-jogador do Goiás; Nem, volante, ex-jogador do Juventude; e Eliomar, atacante, ex-jogador da Chapecoense. Ao que parece, os três jogadores têm um pré-contrato assinado com o Figueirense e podem ser apresentados antes mesmo da reapresentação do elenco em janeiro do ano que vem.

Não posso, ou melhor, não tenho como emitir uma opinião a respeito da contratação destes jogadores, até porque nunca vi eles jogarem. Se vi, sinceramente, não lembro. Peter, inclusive, já passou por aqui, em 2008,  ena ocasião não teve oportunidades de aparecer no time principal. O volante Nem e o atacante Eliomar, no caso, são duas incógnitas.

Ontem uma fonte segura me garantiu que o elenco do Figueirense no Campeonato Catarinense será bem "barato". Depois, na Série B, talvez, haja um investimento um pouco maior. Como a grana será curta, a tendência é que seja essa mesmo.

E aí pessoal, o que vocês acham dos prováveis refoços que estão sendo anunciados?

Lanterna e pior campanha de SC na série A

Não acompanhei o jogo entre Coritiba e Figueirense e, portanto, não tenho como tecer comentários acerca do que aconteceu no confronto da última rodada do Campeonato Brasileiro, em Curitiba.

A única certeza - disso não podemos fugir - é que perder tornou-se uma rotina para o Figueirense. Infelizmente o torcedor alvinegro acabou se acostumando com as derrotas. Em 38 rodadas foram 22 resultados negativos, 9 empates e apenas 7 vitórias; aproveitamento ínfimo de míseros 26.3%, que acabou culminando, pasmem, na pior campanha de um time catarinense da Série A do Brasileiro.

Parabéns aos dirigentes do Figueirense por terem nos proporcionado um ano maravilhoso (inesquecível), e que no ano que vem, caros amigos, torcedores alvinegros, seja o que Deus quiser.

Torcedores fazendo o papel que o clube não fez

Filipe Calmon / Infoesporte

Já que o Figueirense não se deu ao trabalho de prestar uma homenagem decente a dois dos maiores ídolos do clube, ontem eu e meus amigos nos reunimos novamente para jogar uma bola e, como não poderia deixar de ser, resolvemos homenagear Fernandes e Wilson com uma placa de agradecimento por tudo aquilo que ambos fizeram com a camisa do Alvinegro. O ex-gerente de futebol, Chico Lins, outro que merece nosso reconhecimento, também esteve presente no evento.

Como disse aqui no blog por diversas vezes, o problema não foi dispensá-los, e sim a forma como os dois foram tratados e enxotados do clube por dirigentes que até ontem jamais tínhamos ouvido falar em seus nomes. Uma vergonha, uma lástima, algo que não será esquecido por nós, podem ter certeza disso.

Parabéns ao pessoal da #PDS pela homenagem e, como não poderia deixar de ser, obrigado, muito obrigado Fernandes e Wilson por nos terem proporcionado inúmeras alegrias durante tanto tempo.

Saídas que não fazem sentido

Prometo que não falarei mais sobre esse assunto!

 

Inocente, mas bem inocente mesmo é quem acredita piamente que Fernandes, Wilson, Túlio e cia. ltda. saíram do Figueirense porque seus ciclos terminaram, pelo baixo custo-benefício ou em razão dos seus "altos salários", totalmente inviáveis de serem pagos na Série B do Campeonato Brasileiro. Engraçado é que o nosso presidente disse há alguns dias que iria montar um time forte, competitivo, de Série A. Sei...

 

Pelo fato do ciclos deles ter terminado pode até ser, apesar de eu achar uma justifica fajuta, horrenda; todavia, por causa do custo-benefício ou até mesmo dos salários não faz sentido, isso porque tem gente ganhando (ou ganhava) muito mais do que eles, mesmo sem ter feito metade, da metade, da metade do que eles já fizeram pelo clube, inclusive nessa temporada. Esses permanecem até hoje intactos, encostados e mamando na teta do Figueirense.

 

O Fernandes, por exemplo, criticado por ser velho e por estar sempre lesionado, ganha menos do que já ganhou o todo poderoso Marcos Moura Teixeira - que nunca entrou em campo -, do que o Pablo, Toró, Canuto, Niell e mais uma cambada de pernas de pau. Mesmos com todos os problemas, o tal custo-benefício dele foi muito maior do que os "atletas" citados anteriormente.

 

Apesar dos pesares e da tristeza em vê-los longe daqui, o que fica guardado em nossas memórias é a lembrança do belo trabalho prestados por esses profissionais (Fernandes, Wilson e Túlio), honrando e dignificando, sempre, a camisa do Figueirense.

Túlio é outro que não fica

Como a saída do Fernandes acabou monopolizando os noticiários esportivos da cidade nesta terça-feira, cumpri a este que vos escreve vir hoje aqui no blog e destacar, também, todo o trabalho feito pelo incansável Túlio nesses dois anos e meio em que atuou pelo Figueirense. O volante foi outro jogador que não teve o seu contrato renovado e, por conseguinte, não ficará por aqui na próxima temporada.

 

Acho que o Túlio tinha plenas condições de permanecer no Figueirense. Primeiro porque ele deixou bem claro que a sua intenção era ficar, além do fato dele ser o titular da equipe há muito tempo, desde sua chegada ao clube em 2010. Essa história de que o contrato dele não foi renovado por medo dele não aguentar (fisicamente) um campeonato disputado como a Série B é mais um daqueles papos furados que não colam e que só gente tola acredita.

Depois de chamarem o Fernandes de velho e o Wilson de frangueiro, qual o adjetivo que utilizarão para justificar a saída do Túlio: cansado, ultrapassado ou caro?

Túlio é mais um jogador que vai deixar saudades...

Obrigado, FERNANDES!!!

Marcos Moura Teixeira venceu! Depois de Renan Dal Zotto, Chico Lins, Wilson e Túlio, agora foi a vez do Figueirense anunciar que o contrato de Fernandes não será renovado com o clube.

Com 403 jogos e 108 gols marcados com a camisa do Figueirense, após 13 anos Fernandes deixa o clube nos braços dos torcedores alvinegros e com a certeza de que jamais será esquecido por nós.

Fernades, FerdanDEZ, FernanDeus e, acima de tudo, Rodrigo Fernandes Valete: obrigado por tudo! A nação alvinegra está triste por este dia ter chegado, mas ao mesmo tempo está feliz, muito feliz por ter tido o prazer de vê-lo honrar durante tantos anos o nosso manto sagrado.

Já está fazendo falta...

Chico Lins não fica, infelizmente

Chico Lins não permanecerá no Figueirense. Estranho é que há duas semanas, em entrevista concedida no programa Debate Diário, da CBN, o presidente do clube disse categoricamente que ele ficaria. Ao que parece "mudou de opinião", o que nos faz lembrar do presidente anterior, que num dia falava uma coisa, no outro dia desmentia e no dia seguinte dizia algo totalmente contrário daquilo que ele mesmo havia dito.

Infelizmente o Figueirense perde um profissional de altíssima qualidade, capacitado, honesto, com caráter, querido entre os jogadores e, principalmente, entre os torcedores, mas em contrapartida o Chico ganha, e muito, pois deixará de conviver profissionalmente com pessoas que não chegam aos seus pés, cuja credibilidade é zero e que, acima de tudo, não merecem tê-lo como companheiro de trabalho.

Tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente há pouco mais de dois meses; o cara é realmente muito mais do que aquilo que falam. Duas palavras podem resumir a sua pessoa: humildade e competência.

Sorte na vida, sucesso no trabalho e felicidades onde é que você esteja. Chico Lins, muito obrigado por tudo!

A pergunta que não quer calar

Eis a pergunta que não quer calar: Adílson Batista terá autonomia na montagem do elenco do Figueirense? Em 2006 ele teve, indicou os reforços e montou o time da forma como ele quis, todavia, as circunstâncias eram outras, bem diferentes daquelas que vamos enfrentar na próxima temporada.

Uma das inúmeras características do Adílson (algumas delas, inclusive, bastante controversas e difíceis de ser entendidas, compreendidas) é o bom aproveitamento dos jogadores formados na base do clube. Á época, quando foi campeão catarinense pelo Figueirense, o volante Henrique e o atacante Soares foram dois jogadores lançados, como titulares, no time principal.

Além disso, trazer o Adílson significa, na minha humilde opinião, que ele terá carta branca para fazer o que quiser. No Figueirense, principalmente, quando fez isso, diga-se de passagem, fez muito bem. Andrey, Chicão, Flávio, Fininho, Cícero e Schwenck foram indicados por ele e acabaram dando certo por aqui.

Adílson será apresentado oficialmente hoje à tarde no estádio Orlando Scarpelli.

O retorno de Adilson Batista ao Figueirense

Adílson Batista é o novo treinador do Figueirense! Eu gostei da sua contratação. E vocês, o que acharam do retorno dele para o clube?

Sinceramente, achei uma boa. É o treinador certo, na hora certa. Adílson, que até ontem era um dos mais badalados e disputados treinadores no futebol brasileiro, após algumas passagens fracas - para não dizer outra coisa - por Corinthians, São Paulo, Atlético/PR etc, meio que caiu no esquecimento e agora, no Figueirense, tenta voltar a ser o treinador com reconhecimento que era até pouco tempo atrás.

Tomara que, assim como aconteceu na sua primeira passagem pelo clube, ele faça muito sucesso e, consequentemente, quem acabe ganhando com tudo isso seja o Figueirense.

Assalto a mão armada

Não bastou perder, ainda por cima teve que ser assaltado pela arbitragem: esse foi o retrato do jogo do Figueirense contra o Flamengo na noite de ontem que, de uma vez por todas, decretou o rebaixamento do Alvinegro para a Série B do Campeonato Brasileiro.

O Figueirense até que fez uma boa partida, surpreendeu. Júlio César, quem diria, foi o melhor do time. Por incrível que pareça nos fez lembrar aquele jogador raçudo, determinado, atacante matador da temporada passada. Pena que ele levou apenas 34 rodadas para voltar a jogar bola.

No primeiro tempo chegamos a fazer dois gols, os quais foram muito mal anulados pelo bandeirinha. Diga-se de passagem, gols legítimos, em lances idênticos, que certamente mudariam a história do jogo. Se do outro lado o time prejudicado fosse o Palmeiras, alguém tem dúvida de que hoje a imprensa estaria comentando sobre os erros (até dizer chegar) e, além disso, o departamento jurídico do clube paulista não levaria muito tempo para impetrar um pedido no STJD requerendo a anulação do jogo?

Enfim, resumidamente, perdemos o jogo e carimbamos nosso passaporte na Série B de 2013. Nas quatro rodadas que ainda restam coloquem a gurizada para jogar e torçam para que o time não acabe terminando na lanterna da competição.

Superioridade de público relativa

A explicação do porquê Criciúma e Joinville vêm tendo uma média de público maior do que Figueirense e Avaí neste ano (no Campeonato Brasileiro) é extremamente simples: em ambas as cidades, além delas possuírem apenas um clube de futebol, o que pesa na balança é que lá eles cobram a metade do valor dos ingressos que geralmente são cobrados por aqui. Não há razão mais óbvia, sensata e evidente do que essa.

Duvido que os dois times do interior - citados anteriormente - teriam uma média de público superior do que os times da Capital se porventura cobrassem, por exemplo, R$ 50 ou R$ 100 pelo ingresso. É muito fácil ter 10, 15, 20, 50 mil torcedores por jogo quando cobram uma mixaria pelo ingresso.

Fazem festa por chegar a marca de 10 mil sócios (número de sócios que temos desde 1999), colocam mil pessoas a mais que o Figueirense em seus estádios, numa fase muito, mas muito melhor do que a nossa, mesmo assim estufam o peito e ainda por cima têm a audácia de dizer que são as maiores torcidas do Estado? Pára, né?! Depois somos nós, torcedores alvinegros, que são os arrogantes.

Por que o Deretti não joga?

Eu sinceramente não consigo entender como é que um jogador como o Jean Deretti, que vem sendo constantemente convocado para a Seleção Brasileira Sub-20, tem poucas (raras) oportunidades no time titular do Figueirense. Outros jogadores, cuja qualidade é para lá de duvidosa, e que até hoje não fizeram absolutamente nada, volta e meia acabam aparecendo entre os titulares, enquanto que o mesmo não acontece com o meia revelado nas categorias de base do clube.

Não acredito que ele não esteja se sobressaindo em meio a tantos pernas de pau nesse elenco do Figueirense. Doriva, Botti, Almir e tantos outros não podem, não devem, não são melhores do que o Deretti, absolutamente. Na Sub-20 ele é titular, no fraquíssimo time do Figueirense muitas vezes nem relacionado para os jogos ele é. Alguma coisa está errada nisso tudo.

Júlio César é a representação de um time derrotado

O atacante Júlio César na minha humilde opinião foi, sem dúvida, o melhor jogador do Figueirense no Campeonato Brasileiro do ano passado. Juntamente com Ygor, Maicon, Bruno, Wellington Nem e cia. ltda., o ex-artilheiro da equipe fez parte de um time vitorioso, que por pouco não classificou pela primeira vez na história nosso clube para a Copa Libertadores da América.

Nesta temporada, no entanto, o rendimento do Júlio César caiu vertiginosamente. Não lembro de um jogador (no Figueirense ou até mesmo em outro clube) ter passado por isso. Ele não é nem sombra da sombra da sombra do que foi em 2011. Contra o Botafogo, por exemplo, ele acabou sendo substituído no intervalo do jogo por um garoto da base.

Júlio César não é o responsável pelo rebaixamento do Figueirense, mas em contrapartida é o representante maior de um time que não ganhou absolutamente nada neste ano, vergonhoso, um verdeiro fracasso.

O último suspiro

O Figueirense define hoje à noite seu futuro na série A do campeonato brasileiro, e apenas um resultado nos interessa: a vitória. Se vencermos o Botafogo continuamos firmes e fortes na luta contra o rebaixamento; se perdermos nosso destino é, definitivamente, a série B do ano que vem.

A equipe já foi definida pelo Goiano. Desta vez o treinador alvinegro optou por um esquema tático mais ofensivo, com apenas dois volantes, dois meias e dois atacantes, o clássico 4-4-2. Com isso, os titulares serão: Wilson; Elsinho, João Paulo, Canuto, Hélder; Jackson, Túlio, Botti, Ronny; Júlio César e Aloísio.

Já o Botafogo está, digamos, sossegado no campeonato. Eles ainda possuem chances matemáticas de se classificar para a Libertadores do próximo ano, mas ao mesmo tempo sabem que dificilmente isso vai acontecer. Em contrapartida, os cariocas vêm embalados para este jogo, pois na última rodada venceram o clássico contra o Vasco.

Jogando em casa, diante do torcedor - que certamente vai comparecer em peso logo mais no Scarpelli -, é obrigação do Figueirense sair de campo vitorioso. Qualquer resultado diferente deste não nos interessa, nem mesmo o empate. Por isso nos resta apenas vencer, vencer e vencer.

Responsabilidade redobrada para o jogo de quarta

A responsabilidade do Figueirense para o jogo de quarta-feira diante do Botafogo aumentou ainda mais, isso porque no meu ponto de vista alguns resultados da rodada não foram muito bons, como as vitórias de Palmeiras, Sport e, principalmente, Ponte Preta e Flamengo. Estes dois últimos, aliás, conseguiram se distanciar bastante de nós. O Bahia, que é o primeiro time fora da zona de rebaixamento, jogou fora de casa (contra o Corinthians), conquistou um empate e agora soma 36 pontos na tabela de classificação.

Vencer o Botafogo será fundamental - na verdade, é o único resultado que nos interessa -, pois na próxima rodada enfrentaremos uma equipe, digamos, menos complicada, a Portuguesa; enquanto que nossos adversários enfrentarão equipes teoricamente mais fortes, que ainda estão brigando pelo título do campeonato ou pela classificação à Copa Libertadores do ano que vem.

O Figueirense não pode deixar escapar uma chance como essa de ver a distância para os times que estão fora da zona de rebaixamento diminuir. Temos que fazer a nossa parte e, acima de tudo, contar com a sorte e com tropeços de nossos adversários.

Vitória inesperada

O Figueirense conquistou um resultado que nem mesmo o mais fanático torcedor alvinegro imaginava: venceu o Inter, no Beira Rio, de virada, nos últimos minutos do jogo. Fazia tempo que não comemorávamos uma vitória do nosso time da forma como ela aconteceu.

Não fizemos uma má partida. Bem diferente do que vinha acontecendo, principalmente longe de seus domínios, o Figueirense se portou muito bem em campo e segurou a pressão dos gaúchos o quanto pode. O Inter só abriu o placar por causa de uma falha do Elsinho, caso contrário teríamos ido para o intervalo em vantagem no marcador, já que o Aloísio empatou no finalzinho do primeiro tempo.

Na segunda etapa as coisas mudaram um pouco; o Inter pressionava o Figueirense, era mais incisivo. Wilson defendia tudo, estava inspirado. Mas, depois de tanto insistir, os gaúchos acabaram fazendo o segundo gol com Rafael Moura, o He-Man (credo).

Quando tudo parecia acabado, mais uma derrota do Figueirense, algo de especial aconteceu com dois jogadores: Ronny, aos 42 minutos, e Aloísio, aos 45 minutos, mudaram o destino do jogo, fizeram os gols de empate e o da virada, respectivamente, e trouxeram para nós a vitória do Alvinegro.

Sim, acreditem se quiser! Faltando apenas três minutos para acabar o jogo, o Figueirense virou para cima do Internacional, segurou o resultado até o fim e conquistou uma importantíssima vitória para quem ainda sonha em fugir do rebaixamento.

Time mentiroso x Time fraco

Nesta noite teremos o confronto de dois times completamente distintos: o mentiroso (Internacional) e o fraco (Figueirense).

O Inter é o mentiroso porque tem um baita elenco, jogadores fantásticos, de nível de seleção, porém, sabe-se lá porque, não consegue deslanchar, conquistar algo no campeonato brasileiro; o Figueirense é o fraco porque, diferentemente dos gaúchos, não tem elenco, conta com apenas dois ou três jogadores diferenciados e, além disso, dificilmente vai escapar do rebaixamento.

Sobre o jogo, especificamente, Goiano não poderá contar com João Paulo e Edson, que se contundiram (eu quero é novidade), sendo que em seus lugares entram Gutti e Canuto, respectivamente. Sandro, que vinha jogando como titular, depois de péssimas atuações acabou sendo preterido pelo treinador do Figueirense. No meio-campo deveremos ter três volantes e apenas um meia, e no ataque dois atacantes.

O provável time do Figueirense que iniciará o jogo contra o Inter deve ser: Wilson; Elsinho, Gutti, Canuto, Hélder; Jackson, Claudinei, Coutinho, Ronny; Júlio César e Aloísio.

Pode ser que Doriva entre no lugar do Coutinho, pois não acredito que Jackson e Claudinei saiam do time titular. Também não acredito que o Botti apareça entre os titulares ao lado do Ronny. Ontem o Goiano treinou a equipe com 11 jogadores na linha, por isso a dificuldade em saber quem começa a partida de logo mais.

Muro das lamentações

Agora é o momento de começarmos (na verdade, já começou) a ler e/ou ouvir as famosas frases impactantes dos tristonhos jogadores que, de vez em quando, acabam mexendo, sensibilizando o coração e a alma dos torcedores de um time na situação em que o Figueirense se encontra.

"VAMOS TENTAR TERMINAR O CAMPEONATO COM DIGNIDADE". (Mas onde é que estava a dignidade antes?);

"TEMOS QUE JOGAR COM A CABEÇA ERGUIDA". (Talvez esse tenha sido o maior problema dos jogadores do Figueirense no campeonato desse ano: jogar com a cabeça abaixada);

"NOSSOS FAMILIARES SOFREM TANTO QUANTO NÓS". (Realmente deve ser difícil para eles. Tenho uma pena...);

"TEM QUE SER HOMEM NESSE MOMENTO". (Ué, por acaso até agora agiram como mulherzinhas?);

"VAMOS DAR A VOLTA POR CIMA". (Há pelo menos 15 jogos eu ouço a mesma história).

Já o torcedor, coitado, maltratado o ano inteiro, quando fala alguma coisa, por mais simples que seja é esculachado e ainda por cima colocado em segundo plano. Muitas vezes, inclusive, é considerado culpado por não incentivar o time quando ele mais precisou.

Noite inspirada de Ronny

Ah se o Ronny tivesse o mesmo comprometimento e jogasse sempre assim...

Diante de um público de aproximadamente 2.8 mil torcedores - com certeza o menor público do ano no Scarpelli, independentemente da competição -, o Figueirense fez o dever de casa, venceu o Atlético/GO por 3 a 1 e agora soma 25 pontos na tabela de classificação.

O time não fez uma grande apresentação, principalmente na segunda etapa, mas na situação em que nos encontramos esse é, sem dúvida, o menor de todos os problemas. O importante e o que realmente vale, para quem ainda tem chances de matemáticas de se livrar do rebaixamento, é apenas a conquista dos 3 pontos.

Quem surpreendeu, acreditem se quiser, foi o meia Ronny, que fez uma bela partida e ainda por cima acabou marcando dois golaços. Pelo visto o afastamento lhe fez bem, porém a boa atuação de hoje tem que ser repetida nos próximos jogos. O outro gol do Figueirense foi marcado pelo Aloísio, que não comemorou. Alguém sabe o porquê? O volante Claudinei e o meia Botti também se destacaram.

Palmeiras e Coritiba se enfrentam amanhã, certo? Espero que os paulistas voltem a vencer.

Jogo do "título"

Figueirense e Atlético/GO tem tudo para ser um jogão de bola, certamente um dos melhores do ano no Brasil. As duas equipes, que estão na ponta da tabela (na ponta de baixo), disputam o título de lanterna da competição. Acredito em casa cheia, Scarpelli lotado, tomado e abarrotado de gente, ainda mais depois da promoção de ingressos que a diretoria resolveu fazer (50 e 100 reais). É mole?

Agora falando sério. Para o jogo de logo mais diante do Atlético/GO, o treinador Márcio Goiano não contará com três jogadores que iniciaram como titulares a partida diante do Atlético/MG na última rodada: Sandro, Túlio e Jackson, todos suspensos. Em contrapartida, o time contará com o retorno do zagueiro Edson.

Quem deve ter novamente uma chance entre os titulares é o meia Ronny, que há menos de um mês havia sido afastado por falta de comprometimento, e que agora deverá fazer dupla no meio com Botti. Coutinho (o incansável) é outro que poderá aparecer no time titular, ele disputa a posição com Diogo. No ataque, devido a falta de opções, Júlio César provavelmente jogará ao lado do Aloísio. Sendo assim, o Figueirense entrará em campo com: Wilson; Elsinho, João Paulo, Edson, Hélder; Claudinei, Coutinho (Diogo), Botti, Ronny; Júlio César e Aloísio.

Jogo dos desesperados! Uma vitória ajuda, evidente, mas infelizmente estamos muito atrás do primeiro time fora da zona de rebaixamento, sem contar que o momento para iniciar uma recuperação na competição já passou faz tempo. O fato curioso é que em três jogos neste ano (dois pela Copa Sul Americana e um pelo Campeonato Brasileiro), o Figueirense não conquistou nenhuma vitória para cima dos goianos, foram dois empates e uma derrota para eles.

É amigos, vamos ver no que vai dar. Se o Figueirense não ganhar do Atlético/GO em casa, vai ganhar de quem?

Missão impossível

Márcio Goiano resolveu alterar o esquema e trocar algumas peças da equipe para enfrentar logo mais o Atlético/MG, em Belo Horizonte. Mudanças que, no meu ponto de vista, dificilmente surtirão efeito. Acho que dessa vez o treinador do Figueirense errou em suas escolhas.

Vamos num 4-5-1, com cinco jogadores no meio e apenas Aloísio, isolado, no ataque. As novidades são: Sandro, no lugar de Edson; Almir, no lugar de Botti; e Guilherme Lazaroni, no lugar de Caio - que se lesionou e está fora do restante da temporada. João Paulo retorna após cumprir suspensão na última rodada. Com isso, começam o jogo: Wilson; Elsinho, João Paulo, Sandro, Hélder; Túlio, Jackson, Claudinei, Guilherme Lazaroni, Almir; Aloísio.

Prevejo um jogo difícil (Mentira, sério?). O Atlético tem um baita time, é vice-líder do campeonato, se distanciou um pouco do Fluminense, tem que vencer, joga em casa e, na visão deles, como não poderia deixar de ser, contra um time que está na zona de rebaixamento a vitória é praticamente dada como certa.

Sendo assim, o que resta ao Figueirense? Não se desesperar e aproveitar as oportunidades que surgirem, caso contrário vamos tomar outro baile, da mesma forma que aconteceu no jogo contra o Vasco.

Portanto, meus amigos, seja o que Deus quiser!

Almir? Aí não, né Goiano?

Que história é essa de que o Almir, aquela âncora, acomodado, lesma, vai ser titular do Figueirense na partida contra o Atlético/MG? O Goaino, na boa, aí tu está de sacanagem, né? O que é que esse cara fez por merecer à titularidade? Nada, absolutamente nada. Antes um cone (fora de forma) do que ele. O time já está ruim, e colocar o Almir para vai estragar ainda mais. Pelo amor de Deus.

O Almir se destacou em apenas uma partida pelo Figueirense. Foi na sua estreia, contra o Cruzeiro, lá em Belo Horizonte. Depois disso não fez mais nada, tanto é que andava esquecido e sequer aparecia entre os 18 ou 19 relacionados dos jogos. Ao que parece ele vai entrar no lugar do Botti, outro também que até hoje não fez nada por aqui.

Eu sinceramente espero que o Goiano mude de ideia, antes que seja tarde demais. Almir de camisa 10, responsável pela armação do time? Não, não, NÃOOOOOOO!!!

Wilfredo foi, enfim, escolhido

Como já era de se esperar, ontem à noite Wilfredão foi eleito o novo presidente do Figueirense. A escolha, no entanto, não foi por aclamação. Dos 86 conselheiros presentes, 80 votaram a favor, 5 votaram contra e 1 deles se absteve.

Seria interessante, agora, o clube, por intermédio de seu site oficial, publicar o nome de todos os conselheiros que estiveram presentes na reunião e, além disso, revelar o voto de cada um. Acredito que nenhum deles iria se opor à iniciativa. Se o povo exige dos políticos transparência e o fim do voto secreto, por exemplo, por que os alvinegros não têm o direito de saber como votam cada um dos conselheiros do clube pelo qual torcem? Muitos que até ontem não concordavam com o nome de Wilfredo para presidir o Figueirense do nada, como num passe de mágica, mudaram seu posicionamento. Estranho...

Trata-se de um momento histórico, pois o dono da Alliance Sports, empresa gestora que instaurou uma crise sem tamanho no Figueirense, recebeu o "voto de confiança" de aproximadamente 95% de um grupo de 86 pessoas. Isso mesmo, apenas 86 conselheiros decidiram o futuro de um clube com milhares de torcedores em Santa Catarina, no Brasil e no mundo.

As críticas que tinham que ser feitas foram feitas, o conselho do clube escolheu o novo presidente, agora cabe ao torcedor (dentre eles e, principalmente, os conselheiros) fiscalizar e cobrar, mas cobrar mesmo, de verdade, tudo o que foi prometido (mais uma vez) pelo senhor Wilfredo Brillinger.

Estão fazendo de tudo para errar novamente

Quando dirigentes, conselheiros e até mesmo torcedores dizem em alto e bom tom que Wilfredo Brillinger é a única e melhor opção para assumir à presidência do Figueirense neste momento, começo a me preocupar com o que pode vir pela frente. O caminho tende a ser ainda mais nebuloso do que se possa imaginar.

Não é possível que um dos principais responsáveis - se não for o grande responsável - por terem colocado o clube na situação em que se encontra pode, agora, do dia para noite, se tornar a salvação da lavoura. É incoerência, não faz sentido. Seria como pegar um réu confesso para comandar a investigação de um crime que ele mesmo cometeu.

O acordão que fizeram na calada da madrugada de quinta para sexta, da semana passada, frustrante, diga-se de passagem, é um tapa na cara do torcedor alvinegro, uma mácula na imagem e, principalmente, na história do clube. Não posso, com todo o respeito, corroborar com àqueles que vêm com essa história para boi dormir de que ele (Wilfredo) é um empresário de sucesso e com bastante dinheiro para investir no Figueirense.

Besteira! Isso para mim não cola, é conversa fiada. Não se iludam. Pode ele ser um empresário de sucesso, merece o reconhecimento de todos, porém demonstrou ser um péssimo administrador, ou gestor, enquanto dono da Alliance Sports, durante à presidência de Nestor Lodetti.

Não venham também com esse papo furado de que se não for o Wilfredo vai ser quem? Isso é o de menos. Pode ser qualquer um, desde que, claro, não seja algum abastado, abonado, mais alvinegro do que qualquer outra pessoa neste mundo, que "invista" R$ 500 mil e que deixe o clube falido com mais de R$ 20 milhões em dívidas.

Aliás, neste final de semana o novo presidente do Figueirense emocionou alguns conselheiros com belas palavras, e acabou sendo aclamado, aplaudido de pé pelo pessoal. Que bonitinho, heim? Fiquei entusiasmado com a informação. Queria estar no local - ao que parece o encontro foi numa pizzaria - e ter presenciado a cena.

Vale lembrar que há alguns anos Paulo Prisco Paraíso também emocionou estes mesmos conselheiros com discursos efusivos, promessas e ilusões; saiu escorraçado do clube. Há pouco mais de dois anos (é recente, nem faz tanto tempo assim) o ex-presidente, Nestor Lodetti, provavelmente sobre uma cadeira, da mesma forma fez muitos conselheiros chorarem de emoção; saiu pelas portas do fundo do clube.

Pergunto-lhes: Será que vão cometer o mesmo erro novamente?

O novo presidente

É palhaçada isso, né? Wilfredo Brillinger, o "cabeça" da Alliance Sports, empresa que colocou o clube na lama, atolado em dívidas, praticamente falido, desacreditado pelos próprios torcedores, acreditem se quiser, é (ou será) o novo presidente do Figueirense.

Não tenho muito o que falar a respeito disso, apenas reitero as palavras do jornalista Rodrigo Faraco em sua coluna de hoje do Diário Catarinense sobre o ocorrido: "O Figueirense foi negociado."

Infelizmente o clube pelo qual torcemos transformou-se na Casa da Mãe Joana. LAMENTÁVEL!

Agora ficou praticamente impossível escapar do rebaixamento

Infelizmente (ou felizmente?) não pude assistir e muito menos ouvir o jogo de ontem entre Figueirense e Palmeiras. Soube do resultado apenas quando cheguei em casa e, evidentemente, como não poderia deixar de ser, fiquei extremamente inconformado, chateado e, acima de tudo, decepcionado. Eu e 100% dos torcedores alvinegros que ainda mantinham esperanças em uma recuperação.

Jogando em casa, contra um adversário direto, um time que está brigando para fugir do rebaixamento não pode tomar dois gols em apenas 10 minutos de jogo, com erros do jogador cuja torcida mais deposita confiança. Um dos maiores ídolos da história do Figueirense, Wilson, não poderia te falhado, do jeito que falhou, no confronto deste sábado. Sei que falhas acontecem, todos estão sujeitos a erros, é verdade, mas desta vez ele não esteve em uma boa jornada.

No segundo tempo o time bem que tentou, esboçou uma reação com o gol do Aloísio, mas logo em seguida o Palmeiras ampliou o marcador após outra falha do Wilson, que novamente errou numa saída de bola. Incrível como ele pode ser um dos melhores debaixo das traves, porém, fraco nas saídas de bola.

Com apenas 22 pontos, em 26 rodadas, isso mesmo, 26 rodadas (aproveitamento de apenas 28,2%), o Figueirense está com os dois pés na série B do ano que vem. Custa dizer isso, ainda mais para quem acreditava na reação da equipe, mas com a derrota diante do Palmeiras não vejo milagre ou luz no fim do túnel que nos tire da ingrata situação em que nos encontramos.

Que ano desastroso...

Só a vitória interessa ao Figueirense

O Palmeiras vem a Florianópolis, digamos, motivado. As informações dão conta que a simples troca de treinador mudou totalmente o ambiente dos paulistas. Felipão, apesar de ter conquistado o título da Copa do Brasil há pouco mais de dois meses, vivia em pé de guerra com dirigentes, torcedores, imprensa e, principalmente, jogadores; por isso, acabou sendo demitido na semana passada.

Assim sendo, Márcio Goiano deve redobrar as atenções da equipe. Não achem que, pelo fato do Palmeiras estar, também, na zona de rebaixamento, passando por uma enorme crise, que o Figueirense terá facilidade no confronto deste sábado. O time deles não é ruim, pelo contrário. Eles têm bons jogadores, inclusive de nível de seleção. Só que o jogo é no Scarpelli e, tanto quanto eles, precisamos de uma vitória para continuarmos com chances de escapar do rebaixamento. Em casa temos que vencer, independentemente do time que estiver do outro lado. Contra um adversário direto, então, a vitória é obrigação.

Na última rodada, contra o Bahia, Goiano surpreendeu com a entrada de alguns jogadores, como Doriva, Coutinho e Botti, mas no jogo de hoje, com os retornos dos titulares Elsinho, Jackson e Aloísio, se não houver nenhuma baixa de última hora, o time deve ser: Wilson; Elsinho, João Paulo, Edson, Hélder; Túlio, Jackson, Claudinei, Botti; Caio e Aloísio.

Apenas um resultado interessa ao Figueirense: a vitória. Se não vencermos o Palmeiras, meus amigos, o que já é difícil (escapar do rebaixamento) vai se tornar praticamente impossível.

Mais um erro de arbitragem define um jogo do Figueirense

O Figueirense tinha tudo para voltar da Bahia com a vitória, mas infelizmente o time não suportou a pressão do adversário, principalmente no 2º tempo e, no finalzinho, num lance que, convenhamos, houve falta no Wilson - falta escandalosa, diga-se de passagem -, e que o árbitro acabou validando, os baianos conseguiram virar o placar e se afastar ainda mais da zona de rebaixamento.

Goiano surpreendeu na escalação do time ao colocar Doriva e Botti como titulares. Particularmente, não esperava. Pensei que Léo e Ronny começariam jogando a partida.

O Bahia iniciou com tudo, pressionando e abafando as saídas de bola do Figueirense. Depois eles deram uma acalmada, o ímpeto da equipe deles foi diminuindo, até que num lance de ataque do Alvinegro, após cobrança de escanteio a bola voltou aos pés de Botti que, de imediato, cruzou para Júlio César, na pequena área, oportunista, abrir o placar. Parecia que, enfim, conquistaríamos uma vitória fora de casa.

Na segunda etapa o Bahia voltou com tudo; foi um tremendo bombardeio para cima do Wilson. Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura. E não deu outra! Depois de tanto insistir, pressionar, o Figueirense não resistiu e acabou levando o gol de empate, aliás, bem parecido com o gol que fez no 1º tempo.

Em razão das circunstâncias do jogo, naquele momento o empate estava de bom tamanho para nós. Apesar da insistência dos baianos, tudo levava crer que traríamos de lá 1 pontinho na bagagem. Ledo engano... Quando ninguém esperava, já nos acréscimos, num lance que para mim houve, sim, falta no Wilson, a bola sobrou para Cláudio Pitbull que, sozinho, sem goleiro, virou o placar.

Não gosto de reclamar da arbitragem, mas pela enésima vez neste campeonato o Figueirense perde um jogo ou deixa de conquistar pontos preciosos por causa de um erro absurdo do árbitro. Não é possível que aquele cara que estava atrás do gol do Wilson não tenha visto falta no lance. Afinal, eles servem para quê?

É amigos, está cada vez mais complicada nossa situação na tabela de classificação. Sorte a nossa - se é que estamos contando com a sorte nesta hora - que Flamengo e Coritiba também não se deram bem na rodada e permaneceram com apenas "6 pontos" de vantagem para nós.

Desfalques consideráveis

Aloísio e Elsinho, dois dos principais jogadores do Figueirense na atualidade, vão ficar de fora do confronto diante do Bahia por causa do terceiro cartão amarelo que ambos receberam contra o Cruzeiro. Desfalques importantíssimos, principalmente Aloísio, que é o grande destaque da equipe nas últimas rodadas. Seus substitutos devem ser Júlio César e, provavelmente, Léo. Não acredito que o Goiano improvisará alguém na lateral-direta.

Boa parte da reação do Figueirense pode ser creditada em razão da fase pela qual o Aloísio está passando. Além de marcar gols decisivos, o Boi Bandido vem jogando um futebol de altíssima qualidade. Não há como negar, e seria incoerência da minha parte, dizer que o time não vai sentir a sua falta. Claro que vai. O mesmo pode ser dito sobre o Elsinho, que chegou ao clube sem muito alarde, e que acabou conquistando à titularidade com excelentes atuações.

E o que esperar de Léo e Júlio César? O mínimo que eles têm que fazer é jogar bem. Não podemos exigir deles mais do que isso. Por sinal, tenho a leve impressão de que o Júlio vai ser um dos destaques da equipe neste jogo na Bahia. Acredito, sim, em uma vitória do Figueirense.

Resultado ruim contra a Ponte

Em condições normais, conquistar um empate contra a Ponte Preta, no Moisés Lucarelli, seria um resultado considerado bom. Como o Figueirense infelizmente se encontra na zona de rebaixamento, no entanto, neste momento precisamos de vitórias, apenas vitórias, o empate de hoje foi péssimo, horrível, não significou praticamente nada.

O Figueirense fez um bom primeiro tempo, saiu atrás e acabou virando o placar com Aloísio e Caio, mas na segunda etapa o time simplesmente abdicou de jogar. Sem ninguém para armar as jogadas no meio, foi só chutão para frente. O time recuou demais, no meu ponto de vista, sem necessidade. Aí não há seleção d mundo que resista a tanta pressão do adversário. Lembro o jogo conta o Corinthians, só que desta vez não deu para segurar o resultado. Deixamos escapar 2 pontos preciosos.

Coritiba, Bahia e Sport, venceram; Figueirense e Atlético/GO, empataram; já o Palmeiras, dos times que estão no Z-4, foi o único que perdeu. Continuamos lá em baixo, na incomoda 19ª colocação. Enquanto isso, a distância para o primeiro time fora da zona de rebaixamento (Coritiba) aumentou. Agora são 6 pontos de vantagem.

De novo, a rodada foi ruim para nós. Ruim, pois Coritiba e Bahia venceram seus jogos. Os baianos, aliás, conquistaram a segunda vitória consecutiva fora de casa. Eles não poderiam ter vencido, no máximo empatado. Esse é o problema quando temos que vencer e, principalmente, ficar na dependência dos resultados das outras partidas.

A próxima rodada, todavia, será interessante. Primeiramente, claro, temos que fazer nossa lição de casa, ou seja, derrotar o Cruzeiro; Atlético/GO e Coritiba, Sport e Bahia se enfrentam, e para nós seria ótimo se ambos os jogos terminassem empatados. Um time, cujo rendimento está caindo assustadoramente nas últimas rodadas, mas que ninguém dá muita bola devido à sua grandeza, é o Flamengo. O Rubro Negro carioca enfrente o Santos, fora de casa e, perdendo, pode ficar a apenas 2 pontos da zona de rebaixamento.

Quem sabe a sorte não esteja ao nosso lado nessa semana? Vamos torcer, rezar, fazer promessas, sei lá, qualquer coisa é válida neste momento.

Grande vitória sobre o Corinthians

O Figueirense fez o que tinha que ser feito, ou seja, venceu o Corinthians, conquistou os 3 pontos, e momentaneamente, deixou a lanterna da competição. A distância para a primeira equipe fora da zona de rebaixamento, no caos, o Coritiba, diminuiu, e agora é de apenas 4 pontos.

Mesmo com vários jogadores considerados reservas em campo, o Corinthians foi um adversário muito complicado de se enfrentar. Houve pressão dos paulistas do início ao fim. Wilson, sempre ele, foi, sem dúvida, o nome do jogo. Se não fosse por ele, certamente teríamos perdido. Que jogador; que goleiro; que apresentação espetacular.

Há de se destacar, também, a belíssima jogada do gol do Figueirense; Túlio, Hélder e Caio foram perfeitos: passe, cruzamento e finalização. João Paulo e Aloísio, dois guerreiros em campo. É com esse espírito que nós, torcedores alvinegros, queremos ver o time jogando. É desta forma que vamos permanecer na série A.

Com o retorno do "capitão" Márcio Goiano as coisas mudaram da água para o vinho. Os jogadores voltaram a jogar com raça, garra, determinação e, acima de tudo, com vontade de vencer, algo que não víamos na péssima passagem de Hélio dos Anjos por aqui. O que não faz um cara que sabe, conhece o dia a dia do clube, não é mesmo? Perdemos muito tempo não trazendo ele antes, ou melhor, nunca deveria ter saído daqui.

É galera demorou, mas, enfim, o Figueirense acordou.

"Democracia Alvinegra" entra em ação

Quem estiver no Scarpelli nesta quarta-feira ou acompanhar a partida entre Figueirense e Corinthians pela Série A do Campeonato Brasileiro pela televisão terá a oportunidade de ver a manifestação de um grupo de torcedores que querem um Figueirense mais alvinegro; um Figueirense que não se limite a alguns poucos decidindo o futuro da instituição; que conte com o torcedor, o maior patrimônio do clube, para ajudar a definir os seus rumos.

O grupo denominado “Democracia Alvinegra” exibirá três grandes faixas com a seguinte mensagem: #DemocraciaAlvinegra. Esta é a primeira de muitas ações do movimento formado por torcedores que acreditam que seu direito como sócio deve ir além de uma carteirinha e cadeira no Scarpelli.

Ao longo dos próximos dias mais ações serão tomadas pelo movimento “Democracia Alvinegra” visando conscientizar o torcedor, principalmente o associado, de sua importância. Estes merecem ter os direitos comuns em outros clubes do Brasil como acesso à informação, ao estatuto, nome dos Conselheiros, contratos de parceria com terceiros e demais informações que deixem claro a forma que o clube é gerido. Além do direito de votar e ser votado.

Definidas como as principais bandeiras, serão espalhadas nas arquibancadas e redes sociais em especial pelo Facebook através do endereço: http://www.facebook.com/DemocraciaAlvinegra.

Acho que ele não volta mais

darcksonlira.blogspot.com.br

Há quem diga que o presidente do Figueirense não retornará ao seu cargo após a licença de 30 dias que ele apresentou na tarde de ontem. Odorico Durieux - clap, clap, clap -, assume provisoriamente à presidência do clube nesse período. Em pouco mais de três meses, é a segunda vez que ele ocupa o cargo.

Sobre o pedido de licença de Lodetti, em meio ao período conturbado pelo qual o clube está passando - não foi a primeira vez que ele fez isso -, resta evidente, portanto, que o mesmo perdeu sua força, tornou-se carta fora do baralho.

Minha humilde opinião acerca do episódio, bem resumida: Já vai tarde!

Figueirense x Fluminense

Mais uma vez, jogando em casa, o Figueirense saiu de campo sem vencer o Fluminense. O tabu continua firme e forte, mas dessa vez por pouco ele não foi quebrado. Com uns 5 ou 10 minutos a mais de jogo poderíamos, quem sabe, ter virado o placar. Quer dizer, poderíamos não, na verdade viramos o placar, mas o bandeirinha que corria pelo setor C - mal intencionado??? - marcou, erroneamente, impedimento no lance que seria o gol de empate do Aloísio.

Na reestreia de Márcio Goiano no comando da equipe, duas coisas não faltaram aos jogadores alvinegros: garra e força de vontade; algo que não víamos quando o time era comandado pelo Hélio dos Anjos. Corpo mole? Não sei. O que interessa é que agora eles (jogadores) estão suando a camisa e com vontade de tirar de uma vez por todas o time dessa situação incomoda na tabela.

O primeiro tempo não foi bom, tivemos apenas um lance de perigo a nosso favor. As ações mais perigosas, as chances mais claras de abrir o placar foram do Fluminense. Ter ido para o intervalo sem ter levado nenhum gol foi, digamos, uma "vitória".

Na segunda etapa os cariocas voltaram pressionando ainda mais, e logo no primeiro minuto o zagueiro Digão fez de cabeça, na pequena área, o primeiro gol da partida. Cinco minutos depois, na base do abafa, o Fluminense ampliou a vantagem com Rafael Sóbis, que teve todo tempo do mundo para dominar a bola, olhar para o gol, escolher o canto, chutar e depois correr para o abraço.

Goiano, então, resolveu mexer no time. Em desvantagem no placar, o "capitão" tirou Claudinei e colocou Almir que, por sinal, novamente não fez nada, absolutamente nada enquanto esteve em campo. Só que por ironia do destino, quando todos já se conformavam com mais uma derrota, Aloísio, inspirado, acerta uma bela cabeçada e diminui o placar.

O torcedor alvinegro se empolgou, os jogadores sentiram que podiam chegar ao gol de empate. E chegou, com Aloísio, novamente, porém, o bandeirinha resolveu estragar a festa, anulando, equivocadamente, o que teria sido o gol de empate do Figueirense. Pela enésima vez sendo prejudicado pela arbitragem.

O time não se abateu com o erro clamoroso da arbitragem, e mesmo assim continuou buscando o gol de empate. Água mole em pedra dura tanto bate até que fura. E o gol veio, com João Paulo, numa belíssima cobrança de falta, sem chances para o goleiro Diego Cavalieri. Ainda no último lance da partida, quase que o Figueirense conseguiu virar o placar com o incansável Aloísio. Placar final: 2 a 2.

Eu sei que os jogadores se esforçaram, o time como um todo foi voluntarioso, não faltou disposição de ninguém, só que tínhamos que ter vencido o jogo. Claro, após sair perdendo por 2 a 0, ter chegado ao empate, contra um time como o Fluminense, pode ser considerado uma "vitória". O problema é que somar apenas um pontinho, na situação em que nos encontramos, e com os adversários se distanciando de nós, infelizmente é a mesma coisa que nada. Estamos a 7 pontos do primeiro time fora da zona de rebaixamento, no caso, o Coritiba. É muita coisa, ainda mais porque faltam apenas 17 jogos para o término do campeonato brasileiro.

Espero que na quarta-feira, diante do Corinthians, o Figueirense vença, repito, VENÇA o jogo.

Novos ares

Pessoal, a partir deste domingo estarei "assinando", juntamente com torcedores do Avaí (Gérson, do Avaixonados), Criciúma (Heitor Carvalho), Joinville (Jean Helfenberger) e Chapecoense (Jean Marcelo Ferrão Sandrini), a coluna "OS PASSIONAIS", no Diário Catarinense. Serei o representante do Figueirense nela. Além disso, terei, também, um blog no ClicRBS, com informações sobre o dia a dia do Figueira.

Espero que vocês, principalmente alvinegros e alvinegras, curtam bastante. Valeu!

PS: Continuarei firme e forte aqui também, com a mesma postura de sempre.

Missão difícil, não impossível

A tarefa do Figueirense neste sábado não será fácil. Vamos encarar o Fluminense, vice-líder do campeonato brasileiro e no meu ponto de vista o time com o melhor elenco do Brasil. O jogo por si só, em condições normais, já teria ares de dificuldade para nós - vide o que aconteceu no ano passado -, e na situação em que nos encontramos, então, ele tende a ser ainda mais complicado.

O que esperar do Figueirense contra o Fluminense? Se apresentarmos o mesmo futebol do jogo contra o Coritiba e, também, o que foi apresentado na primeira etapa do confronto diante do Náutico, podemos, quem sabe, fazer um crime contra os cariocas. Os favoritos são eles, fato, mas em casa, com o apoio do torcedor e com o retorno do Goiano ao comando técnico da equipe, não seria surpresa alguma se saíssemos de campo vitoriosos.

Talvez seja utopia da minha parte pensar desta forma. Evidente, sou alvinegro e quero que meu time ganhe sempre, mesmo sabendo e tendo noção dos inúmeros problemas que enfrentamos. Todavia, se analisarmos friamente o futebol apresentado pelo Figueirense nas duas últimas rodadas, podemos, sim, pensar ou pelo menos acreditar numa vitória. E por que não?

Em relação ao time, especificamente, tenho a impressão que o Goiano não fará alterações,  providenciará, apenas, o retorno dos titulares João Paulo e Túlio, que cumpriram suspensão automática na última rodada. Sendo assim, o time titular do Figueirense para o jogo de amanhã deve ser: Wilson; Elsinho, João Paulo, Edson Henrique, Hélder; Túlio, Jackson, Claudinei, Fernandes; Caio e Aloísio.

Sendo realista, está cada vez mais difícil, complicado, praticamente impossível; sendo torcedor, jamais deixarei de acreditar.

Vinhas tão bem...

... de repente descambasse, Figueirense.

O Figueirense fez um primeiro tempo espetacular, jogou muita bola contra o Náutico. O placar de 2 a 0 foi pouco face ao que foi apresentado pelos jogadores alvinegros. O volume de jogo foi impressionante. Apesar do árbitro, o senhor Wagner Reway, ter tentado fazer de tudo um pouco para nos prejudicar, como no caso do pênalti escandaloso que ele deu a favor dos pernambucanos, que o Wilson acabou defendendo, conseguimos ir para o intervalo vitoriosos, e com a impressão de que sairíamos de lá com os sonhados três pontos na bagagem. Aloísio, Caio, Wilson, Elsinho e cia. estavam arrebentando com o jogo, mas aí veio o segundo tempo...

Tudo mudou! No segundo tempo as coisas se inverteram. Quem tomou conta da partida foi o Náutico, enquanto o Figueirense simplesmente abdicou de jogar. A pressão do time da casa era esperada. O que não era esperado, entretanto, era que o alvinegro deixasse o bom futebol apresentado no primeiro tempo nos vestiários. O time estava irreconhecível. Parecia outro dia, outro jogo, outros jogadores, o "velho" Figueirense.

Não gosto de falar de arbitragem, pois somos beneficiados em alguns lances na mesma proporcionalidade que costumamos ser prejudicados. Não existe nenhum complô contra nós, na verdade o que existe mesmo é ruindade dos árbitros, para ambos os lados. Eles são muito fracos, péssimos, horrorosos, medonhos, incapacitados e, no mínimo, medíocres. Cerca de 70% deles não têm condições de comandar um jogo do campeonato brasileiro.

No entanto, há de se ressaltar que na noite de ontem o Figueirense foi extremamente prejudicado pelo quinteto de arbitragem. Além do pênalti mal marcado na primeira etapa, o primeiro gol do Náutico também foi irregular. O jogador do time deles, no momento em que recebeu a bola, estava em condição irregular de impedimento, pelo menos meio corpo à frente do último marcador alvinegro. Lance claro, que o bandeirinha não marcou. Provavelmente "não deve ter visto". O segundo gol veio logo em seguida, cerca de cinco minutos após o primeiro, com o mesmo jogador, Elicarlos, após uma furada medonha do Edson Henrique.

Abel Ribeiro, então, resolveu mudar a equipe: tirou Fernandes - não sei porque saiu - e colocou ele, Almir. Almir, Abel? Almir??? Acho que o Almir entrou porque um cartaz com os dizeres "Almir, nós te amamos" foi erguido por uma senhora nas arquibancadas, provavelmente alguém da sua família. Só pode ter sido por isso, até porque nada me faz crer que ele entrou em campo com a responsabilidade de armar as jogadas, puxar os contra-ataques e, o pior, em velocidade. O Figueirense já estava sem meio-campo, com a entrada do Almir o time ficou sem meio-campo e com um jogador a menos no campo.

Não deu outra! Aos 30 minutos, depois de tanto pressionar, após cobrança de falta para a área do Figueirense, a defesa resolveu fazer a linha burra de impedimento, sem êxito, e a bola acabou sobrando para o Souza, que na frente do Wilson, sozinho, livre, leve e solto, teve tempo de matar a bola no peito, dominar e marcar o gol da virada do Náutico. Fim de papo, não havia jeito de chegarmos no mínimo ao gol de empate. Depois de ter o jogo na mão, desperdiçar uma chance como essa não será esquecida tão facilmente.

Hoje a luz no fim do túnel se apagou novamente. Infelizmente não sei quando ela vai acender outra vez. Fluminense, Corinthians... Meu Deus!